Ex-atleta com mais de 500 jogos na carreira, ídolo do Atlético-MG e com passagens expressivas também por clubes como Santos, Benfica e Besiktas, o antigo zagueiro Ronaldo Guiaro falou sobre a Seleção Brasileira atual nesta semana de confronto das Eliminatórias para a próxima Copa do Mundo FIFA.
O atleta acumula 18 jogos com a amarelinha, com destaque para a medalha de bronze conquistada nos Jogos Olímpicos de Atlanta em 1996.
“É muito difícil você falar da Seleção atual com clareza, pois não estamos dentro do projeto. Mas na minha opinião penso que falta tempo para treinar. É muito difícil para o treinador conseguir colocar seu esquema tendo três dias de preparação. Cada jogador vem de seus clubes com características diferentes. Tanto na parte técnica como tática. E em termos de adaptação coletiva isso leva um pouco de tempo”, disse.
Ronaldo foi treinado por Mário Jorge Lobo Zagallo e teve como companheiros atletas como Ronaldo Fenômeno, Roberto Carlos, Bebeto, Aldair, Dida e Rivaldo. Em sua época como jogador também foi treinado por nomes conhecidos do futebol mundial como José Mourinho e Jupp Heynckes, ao qual se inspira até hoje na sua carreira como treinador profissional, com direito a Licença PRO da CBF.
Atualmente, o ex-atleta busca uma nova oportunidade no mercado brasileiro após experiências no XV de Piracicaba(onde foi campeão da Copa Paulista) e outras experiências como auxiliar-técnico em clubes como: Uberlândia-MG, Marília-SP, Velo Clube-SP e Nacional-AM.
A Seleção Brasileira enfrenta a Colômbia e Argentina, respectivamente, na próxima quinta-feira (20) e terça-feira (25). O Brasil é apenas o quinto colocado na tabela geral, com 18 pontos em 12 jogos, faltando seis rodadas para o final dessa fase de classificação para a maior competição futebolística do mundo. Ronaldo também comentou sobre o que espera desses jogos e ainda opinou sobre a importância de Neymar no grupo.
“Acredito que serão jogos melhores para a nossa seleção. Espero que os adversários saiam para o jogo pois em quase todos os jogos anteriores os adversários ficaram em uma zona baixa saindo para o contra-ataque. Com isso a seleção teve muitas dificuldades de se infiltrar na defesa adversária, abrindo muito e ficando desprotegida. Em relação ao Neymar acredito que um jogador como ele sempre faz falta. Quando ele está bem faz a diferença. Muito difícil se fazer comparações com a minha época, são tempos diferentes e o futebol também era diferente. O que posso dizer é que na minha época a gente tinha muita concorrência, dava para montar três seleções e as três eram capazes de ter bons resultados. Muitos craques ficavam de fora”, finalizou.
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