
Após o sorteio dos grupos da Libertadores,
no Paraguai, o vice-presidente do Palmeiras, Paulo Buosi,
se encontrou com Raúl Zapag,
mandatário do Cerro Porteño,
e confrontou o cartola sobre medidas mais incisivas para casos de racismo no futebol.
A conversa aconteceu por conta do ocorrido com o atacante Luighi, das categorias de base do Palmeiras, que foi vítima de racismo durante a partida contra o Cerro Porteño, pela Libertadores sub-20.
O vice-presidente do Verdão cobrou Raúl de providências mais graves em caso de racismo: "Vocês (Cerro Porteño) serão muito bem tratados lá (no Brasil). Mas nós temos o papel de acabar com esse crime, com essa chaga que existe na sociedade. Não adianta a gente só falar", disse Paulo. Assista ao momento da conversa:
Raúl então responde, dizendo que Leila Pereira e os dirigentes do Palmeiras também serão bem tratados quando forem ao Paraguai para enfrentar o Cerro Porteño, mas desconversou sobre a pauta do racismo: "Pode falar para a presidente Leila que vamos recebê-la como uma rainha. O mal do racismo não vem do futebol".
Paulo rebateu, reafirmando a importância do futebol no combate ao racismo: "Não é só ela (Leila) que temos que tratar assim. Temos que tratar aquelas pessoas que estão sofrendo racismo. Elas não podem sofrer mais, temos que acabar com isso. O futebol dá exemplo, presidente. Se o futebol toma as atitudes, a gente muda a sociedade".
Leila Pereira resolveu boicotar o evento como maneira de protestar contra a Conmebol, que segundo interpretação da presidente, tomou uma medida 'muito branda' contra o Cerro Porteño. O clube paraguaio foi multado em apenas 50 mil dólares (cerca de R$ 288 mil) e não pôde jogar com torcida nas partidas restantes da Libertadores sub-20 de 2025.
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