Construção do sistema de drenagem
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Construção do sistema de drenagem

Apesar da "idade" - 65 anos - o Morumbis deu provas de vitalidade neste domingo, quando foi afetado por uma chuva volumosa, mas o  sistema de drenagem funcionou bem.

Nas redes sociais, internautas fizeram questão de exaltar o quanto o sistema para "enxugar" o gramado do sessentão deu conta do recado após o temporal.



Mas, o que explica isso?

Segundo um vídeo do canal Eng Etc e Tal, especializado em Engenharia, o sistema começou a ser montado em 1955, dois anos após o início das primeiras obras, e ficou sob responsabilidade do IPT, o Instituto de Pesquisas Tecnológicas. De acordo com o material, a drenagem alcançava também as pistas em volta, num total de 24 mil metros quadrados.

O trabalho era necessário porque a região do estádio contém grande volume de água no subsolo.

Foi colocada uma camada de brita, com pedras de vários tamanhos, além de uma tubulação em volta toda furada para captar a água da chuva e levar até uma galeria de águas pluviais, no córrego Antonico, embaixo do estádio.

Chuva afeta irrigação do Morumbis e Majestoso é adiado
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Chuva afeta irrigação do Morumbis e Majestoso é adiado


Acima da camada de brita foi colocada outra com 30cm de areia grossa e 60cm de um composto de terra, mais areia fina para plantar o gramado.

A drenagem foi considerada na época uma das melhores do país, suportando uma chuva imaginável de 9 horas ininterruptas para, após 15 minutos do fim do temporal, dar condições a uma partida. Isso porque o sistema foi feito para ter uma vazão de 20 litros de água por metro quadrado a cada minuto.

Os números do estádio são mesmo grandiosos. Para a construção, foram geradas 370 plantas com os desenhos. A terraplenagem durou 6 meses, e utilizou mais de 60 mil caminhões de terra.

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