Ney Latorraca morreu na manhã desta quinta (26)
Divulgação / TV Globo
Ney Latorraca morreu na manhã desta quinta (26)

O Santos lamentou nas redes sociais o falecimento de Ney Latorraca, ator e torcedor fanático do clube. O artista, que enfrentava as consequências de um câncer de próstata, teve uma sepse pulmonar e não resistiu ao tratamento.

Na postagem, o Santos relembrou do personagem André, da novela “Um Sonho a Mais”, no qual Ney Latorraca o interpretava e também torcia para o Santos na teledramaturgia.

“O Santos Futebol Clube lamenta profundamente o falecimento do ator Ney Latorraca. Foram mais de cinco décadas de carreira dedicadas genialmente ao teatro, à televisão e ao cinema. Ney Latorraca nasceu em Santos e desde sempre torceu para o Peixão. Por muito tempo, morou em frente ao Alçapão e acompanhava tudo pela janela. Ney Latorraca chegou até mesmo a carregar o clube em seus personagens, como quando interpretou o santista André, na novela Um Sonho a Mais. Deixamos aqui esta homenagem ao célebre ator e a nossa força aos seus amigos, familiares e admiradores”, disse o Santos.

Em 2012, o ator também falou sobre o personagem André, além de contar com mais detalhes sobre a sua relação pessoal com o clube da Vila Belmiro.

“Ele torcia para o Santos (Personagem André). Vampirizava os outros para alimentar a torcida do Santos, com o branzão do Santos estampados na capa. A minha família não é santista, são cariocas que foram morar em Santos. Eu nasci em Santos, em frente à Vila Belmiro. Da janela, dava para ver o Santos. Sempre torci, amo o time. Eu abro o jornal e vou direto na classificação do Santos. É sempre a primeira coisa que eu faço. Eu fazia um personagem chamado André. Em Um Sonho a Mais, eu fiz seis personagens. Um deles era um motorista, o André, que era torcedor do Santos”, disse à Rádio CBN.

Antonio Ney Latorraca nasceu na cidade de Santos, no litoral de São Paulo, em 1944. Artista desde os 6 anos, iniciou sua carreira com uma participação em uma radionovela da Record. Nos anos 1970, o ator entrou no teatro e atuou em diferentes espetáculos, como Hair (1970), Jesus Cristo Superstar (1972), Bodas de Sangue (1973) e A Mandrágora (1975).


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