Para concorrer ao cargo de presidente da CBF, é necessário contar com o apoio de pelo menos quatro federações estaduais e quatro clubes. O colégio eleitoral é composto por 26 federações estaduais, além da do Distrito Federal, cujos votos têm peso três. Já os 20 clubes da Série A têm peso dois na votação, enquanto as 20 equipes da Série B, peso um.
Ronaldo usará imagem internacional para convencer federações
Segundo informações publicadas pelo site “Uol”, no presente momento, nenhuma federação se mostrou disposta a se tornar oposição do atual presidente Ednaldo Rodrigues, até mesmo aquelas que reclamam do atual calendário, como a Federação Paulista, liderada por Reinaldo Carneiro Bastos.
Com isso, Ronaldo quer usar o prestígio internacional como argumento para convencer as federações. Recentemente, o ex-atacante esteve ao lado do presidente Gianni Infantino, da Fifa, no sorteio do Super Mundial de Clubes.
O atual momento da seleção brasileira, em baixa desde a eliminação na Copa do Mundo de 2022, faz com que Ronaldo tente mudar o cenário, elevar o nível técnico e aproximar o torcedor novamente da equipe.
"O meu objetivo é fazer com que a CBF seja a empresa mais amada do Brasil, e é o potencial que a gente tem. Durante muitas décadas o futebol brasileiro sempre foi a via de escape do povo brasileiro quando enfrentava os problemas diários. Chegava o jogo da Seleção e o torcedor apoiava, vibrava e comemorava junto. Isso era o combustível do povo brasileiro e hoje vemos um total desinteresse da população com a Seleção. Entre centenas de coisas que me motivam a me tornar candidato a presidente da CBF, recuperar esse prestígio e esse respeito que a Seleção sempre teve e hoje ninguém mais tem", disse Ronaldo em entrevista ao site “ge”.
Ednaldo Rodrigues permanecerá no cargo até março de 2026 e será responsável por convocar as eleições quando restar um ano para o fim de seu mandato. Enquanto isso, Ronaldo Fenômeno planeja percorrer todo o Brasil para dialogar com as federações sobre seu projeto de modernização.
"Vou viajar o Brasil todo para fazer a campanha. Quero conversar com todos os presidentes de federações, entender as necessidades de cada um, conversar com todos os clubes. Vou fazer o que eu já estava querendo fazer por conta própria para ver o meu Brasil por perto, mas agora com esse objetivo de resgatar o prestígio do futebol brasileiro", explicou o ex-camisa 9.
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