No Palmeiras desde 2015, Dudu é o principal jogador do elenco atual
Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação
No Palmeiras desde 2015, Dudu é o principal jogador do elenco atual

A Polícia Civil de São Paulo cumpriu dois mandados de prisão contra Thiago Soubhia Donda e Joelson Aguilar dos Santos, investigados por participar de um golpe contra o atacante Dudu, do Palmeiras. Ao todo, o jogador calcula ter perdido R$ 22 milhões.

Thiago era assessor e padrinho de casamento de Dudu, enquanto Joelson é ex-gerente das contas de pessoa jurídica do camisa 7 do Palmeiras. Até o momento, o primeiro não foi localizado pelos policiais. Já o segundo foi detido nesta segunda-feira (9). 

O mandado de prisão contra a dupla havia sido expedido no dia 21 de agosto e foi executado nesta manhã. Agora, Joelson ficará preso por cinco dias, com possibilidade de renovação por mais cinco. Ambos são investigados por crimes de estelionato, falsificação de documento público, falsidade ideológica e associação criminosa.

Em nota, a assessoria de imprensa de Dudu diz que a equipe jurídica do jogador está cuidando do caso. "Os advogados acreditam que as ordens de prisão de Thiago Donda, ex-assessor pessoal do jogador, e Joelson Aguilar dos Santos, ex-gerente do Banco Bradesco e responsável pelas contas bancárias do atleta, na época dos acontecimentos, são reflexo direto do que o inquérito policial apurou até o momento", diz o comunicado. 

O caso

Segundo a investigação, Thiago utilizou fichas bancárias com assinatura falsas de Dudu para desviar mensalmente dinheiro de uma conta no banco Bradesco em que o atacante recebia do Palmeiras. 

Para realizar o golpe, Thiago teria contado com a ajuda do gerente da agência, Joelson Aguilar, e um funcionário do 19º Cartório de Registro Civil de São Paulo, no bairro de Perdizes, que também está sendo investigado.

Oficialmente, a defesa de Thiago diz ter recebido as informações com surpresa. "Não há, de forma alguma, indícios ou circunstâncias que apontem para a necessidade dessa privação de liberdade, seja para a preservação da ordem pública, para evitar prejuízo às investigações ou por qualquer outro fundamento legal", disse Wellington Martins, advogado de Thiago, ao Ge.com. 

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