A polêmica envolvendo a seleção da Argentina, que disparou cânticos racistas e transfóbicos após o título da Copa América, segue em alta. Nesta quarta-feira (17), o apresentador José Ferreira Neto, da “TV Bandeirantes”, detonou a equipe sul-americana.
O principal alvo ex-jogador é o capitão Lionel Messi, que não se pronunciou sobre o caso e nem apareceu para impedir os cânticos. Neto fez uma comparação com Neymar, duramente criticado por algumas atitudes fora de campo.
“Não quero defender ninguém e nem acusar, mas se fosse o Neymar fazendo o que a seleção argentina fez, o que o povo estaria fazendo? O que o Bruno, Souza e Veloso estariam falando? O que a imprensa estaria falando? Como é que pode... O Messi, você pensa que é quem? O Messi, pra nós, enxergamos como um jogador de futebol anos luz na frente de todos. Mas, você como capitão, acha justo isso? Até porque todos nós, quando o povo argentino dizia que você era espanhol, o que falávamos? Te defendíamos. Aí uma seleção argentina racista, homofóbica... o que vocês fizeram em relação aos jogadores da França, mostra o quanto vocês da Argentina não têm visão do que é o ser humano. E se colocam uma coisa tão medonha, feia, aí vocês que usam a internet, vocês são tão pipoqueiro, porque quando fazem uma ‘caquinha’, logo depois pede desculpas. Então, aguentam firme o que fizeram. Vocês acabaram com os jogadores da França”, disse.
“Eu já torci várias vezes pelo Messi . O Messi, você não tem opinião? Você não é capitão? Como você deixa? Aí o Enzo Fernández, que joga no Chelsea, que fez o vídeo, e que pouca gente falou nesse país, poucos comentaristas têm coragem de falar. Qual atitude de um capitão? Se fosse o Neymar que tivesse gravado, terminando o jogo, sendo campeão do mundo, estávamos dando pau no Neymar. Mas do Messi ninguém fala nada. Por quê?”, completou Neto.
Entenda o contexto da polêmica
Em 2022, a imprensa internacional informou que Kylian Mbappé, à época jogador do PSG, vivia um relacionamento com uma modelo transsexual. Assim, durante a Copa do Mundo, a música ganhou força entre os torcedores.
Já em relação ao racismo, muitos atletas da equipe possuem dupla nacionalidade, como por exemplo Tchouaméni (Camarões), Mbappé (Camarões), Dembelé (Mauritânia) e Coman (Guadalupe).
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