
O Palmeiras
venceu o Atlético-GO, em casa, na noite desta quinta-feira (11). Em entrevista coletiva, após a partida, porém o técnico Abel Ferreira
acabou se envolvendo em polêmica.
Ao analisar o esquema tático de seus comandados em campo, o técnico português utilizou uma expressão xenefóbica. Abel itou indígenas como referência a desorganização.
"Aníbal tem uma dinâmica muito boa e por isso queríamos muito esse jogador. A direção não conseguiu trazer quando precisávamos, porque não dava. Foi quando nós conseguimos e ainda bem em boa hora que nós o trouxemos. Eu diria que ele é o equilíbrio, o pêndulo da nossa equipe. Dá confiança para aqueles quatro, cinco, seis chegaram à área, e ele com o Vitor (Reis) hoje e o Gómez, e o Rocha ou Mayke, puderem equilibrar a equipe a dar liberdade aos da frente para atacar", disse.
E completou: "Porque isso não é uma equipe de índios. Há uma organização e dentro dessa organização há liberdade para eles criarem, para se ligarem e há princípios de jogo que nós temos, um deles é o equilíbrio, e o Aníbal é um desses pêndulos, esse motorzinho, que não só tem como tarefa ser a primeira cobertura, como também ligar jogo e pôr a equipe a jogar".
Após o ocorrido, Abel Ferreira se posicionou via assessoria de imprensa do clube, alegando que, "em momento algum teve a intenção de ofender alguém" e que "utilizou uma expressão comum no futebol".
"Vivo e trabalho no Brasil desde 2020 e tenho profundo respeito por todos os brasileiros. As pessoas já conhecem o meu caráter, as minhas condutas e as minhas ações sociais. Sabem também que eu repudio por completo toda forma de preconceito", afirmou o treinador em nota.
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