Fabio Galan atuava também como preparador físico de Robinho
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Fabio Galan atuava também como preparador físico de Robinho

Preso em março deste ano,  Robinho foi condenado a nove anos de detenção na Itália, em 2017, por ter cometido estupro coletivo contra uma jovem, em 2013. A homologação do cumprimento da pena do ex-atleta no Brasil foi decidido pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Além do ex-jogador, a denúncia pelo crime, que aconteceu no início de 2013, cita outros cinco homens: Ricardo Falco, Rudney Gomes, Clayton Santos, Alexsandro da Silva e Fabio Galan.

Em reportagem publicada nesta quarta-feira, o UOL revelou que Fabio Galan trabalha no Instituto Neymar JR. Professor de educação física da Prefeitura de São Vicente desde 2013, ele ingressou no projeto em 2015.

Amigo de infância de Robinho, Fabio também atuava como personal trainer do ex-jogador durante viagens. Citado na investigação, ele retornou ao Brasil, não foi encontrado pela Justiça e, por isso, não se tornou réu.

Num dos áudios obtidos pelos investigadores italianos, e que foi divulgado pelo Uol em podcast, Fabio Galan conversa com Robinho e nega ter mantido relações sexuais com a vítima, alegando ter sofrido de disfunção erétil. Em outro áudio, eles afirmam que Clayton, Rodney e Alex tiveram relações sexuais com a vítima, detalham que ela estava embriagada e o ex-jogador relata ter recebido sexo oral.

Em nota enviada ao Uol, o Instituto Neymar JR confirma Fabio Galan como colaborador do projeto desde a abertura e diz: "Preservamos os direitos e privacidade de todos. Como não fomos comunicados de qualquer procedimento, respeitamos o devido processo legal e a presunção de inocência, direito fundamental de todo cidadão. Ficamos à disposição".

Ricardo Falco, Rudney Gomes, Clayton Santos, Alexsandro da Silva e Fabio Galan não foram a julgamento e também não foram condenados apesar de também terem sido denunciados na Itália. Eles deixaram o país, não foram localizados pela Justiça e assim não foram notificados para a audiência preliminar que aconteceu em março de 2016. No momento os casos estão suspensos, mas podem ser reabertos.


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