O zagueiro Renan,
investigado por causar um acidente fatal na cidade de Bragança Paulista em 2022, chegou a um acordo com o Ministério Público de São Paulo e pagará R$ 1,7 milhão para doar leitos de hemodiálise à Santa Casa.
Segundo o G1, por conta do acordo entre o MP e o atleta, a ação pelo atropelamento vai ser encerrada. O pagamento ainda não foi realizado por Renan, mas o prazo se encerra no final desta semana, e o valor deverá ser pago diretamente à Santa Casa de Misericórdia de Bragança Paulista..
A publicação explica que, no Judiciário, essa medida é chamada de ‘acordo de não persecução penal’, onde um investigado cumpre condições ajustadas para assim não ser denunciado e posteriormente punido.
Segundo o MP, os advogados da família da vítima concordaram com o acordo de não persecução penal.
Relembre o caso
No dia 22 de julho de 2022, o zagueiro Renan, que na época tinha 20 anos, matou um motociclista em um acidente de trânsito. A vítima, identificada como Eliezer Pena, ia de moto ao trabalho quando foi atingido pelo Honda Civic do jogador, por volta das 6h30 da manhã.
O jogador estava emprestado ao Bragantino pelo Palmeiras desde abril daquele ano. No entanto, após o acontecimento, o Massa Bruta decidiu rescindir o contrato de empréstimo com o zagueiro, que tinha validade até o final de 2022. O Palmeiras também demitiu Renan por justa causa.
Sem CNH definitiva e admitindo ter ingerido álcool, o atleta ficou preso por um dia e foi solto mediante pagamento de uma fiança de R$ 242 mil, valor que foi repassado à família da Eliezer. Anteriormente, Renan já havia acordado uma indenização aos familiares da vítima.
O MP destacou que Renan é réu primário e confessou formalmente o crime, além de ter feito o acordo para indenizar a família da vítima e destinar a eles o valor da fiança.
Atualmente, o zagueiro defende o Shabab Al Ahli Club, dos Emirados Árabes Unidos.