Quase dois meses após a morte da jovem Lívia Gabriele,
de 19 anos,
os laudos Polícia Científica de São Paulo sobre o caso afirmam que não havia fratura ou sinais letais de violência em seu corpo. Foi constatado também que a estudante de enfermagem e o jogador Dimas,
com quem Lívia se relacionou sexualmente antes de morrer, não usaram drogas ou bebidas alcoólicas.
Os documentos apontam ainda que não foi encontrado esperma do jogador no corpo da jovem, confirmando assim o uso de camisinha na relação sexual. Os resultados dos laudos foram divulgados pelo programa "Fantástico", da TV Globo, no último domingo (24).
Lívia faleceu devido à "ruptura de fundo de saco de Douglas com extensão à parede vaginal esquerda". O laudo diz que a lesão chegou a cinco centímetros de extensão.
Ainda segundo os laudos, a ruptura teria sido causada por um objeto contundente, mas os documentos não especificam qual.
Relembre o caso
Lívia morreu após ter relações sexuais com Dimas. A jovem estava no apartamento do atacante de 18 anos, quando foi levada ao pronto-socorro do Hospital Municipal do Tatuapé, na zona leste de São Paulo, depois que o jogador acionou o Samu. Ela apresentava forte sangramento nas partes íntimas, sofreu quatro paradas cardiorrespiratórias e acabou falecendo.
Dimas já prestou depoimento à polícia em mais de uma ocasião. O jogador afirmou que conversava há alguns meses com a jovem pelas redes sociais, que nunca tinham se visto pessoalmente e que aquele tinha sido o primeiro encontro dos dois. Dimas também afirmou que, durante a relação sexual, a jovem desmaiou e, então, ele ligou para o Samu e prestou o socorro. Ele negou que tenha inserido algum objeto em Lívia durante o ato sexual.
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