Jonathan Messias Santos da Silva , torcedor do Flamengo acusado de ter matado Gabriela Anelli , torcedora do Palmeiras, que morreu aos 23 anos após ser atingida por Jonathan com uma garrafa na cabeça durante uma briga de torcidas das duas equipes, foi mandado à juri popular pela Justiça de São Paulo, segundo informações do jornal "O Globo".
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A decisão foi tomada pela juíza Marcela Raia de Santana, da 5ª Vara do Júri de São Paulo, que determinou o julgamento de Jonathan sobre o crime de homicídio doloso (quando existe a intenção de matar), além de indicar também os agravantes de motivo fútil e adicionar recursos que dificultam a defesa da vítima.
"O crime atribuído ao réu é grave, hediondo, e cometido antes de uma partida de futebol, no contexto de briga entre torcidas rivais, o que evidencia o concreto potencial ofensivo do acusado. O modus operandi por ele adotado, consistente em arremessar, raivosamente, uma garrafa de vidro contra a torcida adversária sem se importar com a integridade física dos torcedores rivais, demonstra que possui personalidade violenta e deve ser segregado do meio social", disse Marcela.
Além dessa decisão, a magistrada também negou a soltura do acusado. Jonathan está preso desde o dia 25 de julho de 2023 , mas se tornou réu do caso somente em agosto do ano passado. Após o incidente, o torcedor do Flamengo sabia que estava sendo procurado e voltou para o Rio de Janeiro, o que complica ainda mais a sua situação.
A defesa do caso emitiu uma nota afirmando que não concorda com a decisão, e diz que a pronúncia de Jonathan é 'completamente ilegal', por não estar de acordo com as provas que foram apresentadas até o momento.
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