Ônibus do Fortaleza foi apedrejado e jogadores ficaram feridos
Reprodução
Ônibus do Fortaleza foi apedrejado e jogadores ficaram feridos

Na madrugada desta quinta-feira (22), o ônibus da delegação do Fortaleza foi atacado por torcedores do Sport após partida pela Copa do Nordeste. Seis jogadores do Leão do Pici tiveram de ser levados para o hospital, e o atentado chamou atenção de todas as partes do futebol brasileiro.  

Abaixo, veja alguns pronunciamentos sobre o atentado sofrido pela delegação do Fortaleza, feitos por presidentes de clubes, federações, jogadores e entidades. Confira:  

Evandro Carvalho, presidente da Federação Pernambucana de Futebol: 
“Defendo junto à CBF, ao STJD e a todos os fóruns a medida de torcida única no Brasil, pelo menos por 1 ano como uma forma pedagógica. Inclusive hoje à tarde estarei na CBF e defenderei de novo. Vou insistir nisso. Nós deveríamos ter uma decisão corajosa de torcida única no Brasil todo pelo menos por um ano”.

Thiago Galhardo, jogador do Fortaleza: 
“Isso é uma tremenda emboscada feita por bandidos. Tem vídeos deles combinando e correndo para fazer isso. Hoje em dia nós estamos saindo de casa para jogar bola e só queremos voltar para casa vivos. CBF, está na hora de tomar decisão branda, senão alguém vai pagar com a vida. Se for analisar os últimos 3 anos tem ficado cada vez mais sério”. 

Alexandre Leitão, CEO do Athletico, em mensagem à CBF: 
“Lidere! Use sua força política para pressionar as instituições, propor soluções, buscar melhores práticas no mundo. Esse absurdo tem sido cada vez mais corriqueiro dentro do futebol. O que aconteceu ontem foi uma tentativa de homicídio à um dos seus associados”. 

Fernando Miguel, ex-goleiro do Fortaleza e atualmente no Ceará: 
“O futebol brasileiro deveria parar. O nosso sentimento é de impotência. Não sabemos mais para onde gritar e pedir ajuda. A única certeza é que vai acontecer de novo, resta esperar onde e contra quem".  

Marcelo Paz, CEO da SAF do Fortaleza: 
“Tem que haver uma punição de verdade, não pode ser só nota de repúdio. Não, gente! Para! Vai esperar morrer alguém? Não morreu por Deus! Jogaram uma bomba! Aí falam: 'caramba, uma bomba? Antes era só pedra'. O problema é quando a gente começa a aceitar a pedra! Se um ônibus estivesse passando por uma cidade e uma pessoa jogasse uma bomba que ferisse várias pessoas, o que aconteceria com ela? Ela ia ser presa! Por que o bandido no estádio de futebol é diferente? Por que esses caras fazem isso no Brasil inteiro e não são presos? Está na hora de dar um basta de verdade! A gente estava trabalhando, gente!”.  

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF:
“Desejo pronta recuperação a todos os jogadores e profissionais da comissão técnica que foram vítimas desse crime. A CBF seguirá implacável na cobrança e nas ações para que todo e qualquer ato de violência seja varrido do futebol brasileiro”.

Yuri Romão, presidente do Sport:
“A gente não pode mais deixar isso passar em branco. Hoje reuni toda nossa diretoria para traçar medidas que possam diminuir a ação desses marginais. Eles têm que ser tratados como bandidos. Solicitamos um encontro com a governadora porque para mim isso não é mais uma pauta do futebol, mas sim de segurança pública. Isso não são torcidas, isso são gangues. O que fizeram ontem com a delegação do Fortaleza foi uma tentativa de homicídio. A gente precisa banir essas pessoas do ecossistema do futebol. Peço desculpas a toda torcida do Fortaleza, a toda direção do Fortaleza.

Entre em nossa página  e veja as principais notícias do esporte no Brasil e no mundo.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!