Entenda os termos do mercado da bola
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Entenda os termos do mercado da bola

O mercado de transferências no futebol brasileiro está aberto até o dia 7 de março . Em busca de melhorar suas equipes para a temporada, os clubes estão se movimentando bastante nesta janela. Com isso, diversos termos começam a aparecer em matérias e reportagens que o torcedor consome. 

O iG Esporte reuniu os principais termos usados durante essas movimentações do mercado e vai explicar detalhadamente os seus significados. A seguir, entenda o que são  pré-contratos , luvas de assinatura , bônus , opção ou obrigação de compra em empréstimos e muito mais. 

Jogadores livres

Primeiramente, é preciso diferenciar quando o alvo de algum time está livre no mercado ou não. Esse termo é usado quando o atleta não possui contrato com nenhuma equipe, e por isso clube interessado em sua contratação não teria de desembolsar valor nenhum para ' terminar ' o seu vínculo com outro time, em busca de acertar sua transferência.

É fato que o jogador estar livre no mercado facilita sua transferência porque o time interessado tem de se acertar somente com o atleta, ao invés de também negociar com o clube. No entanto, isso não quer dizer que o novo reforço iria ser contratado 'de graça', como muitos imaginam.  

Luvas

Isso porque ao negociar com o jogador, o clube interessado pode acabar envolvendo o pagamento de luvas pela assinatura de contrato . Esse valor é utilizado para convencer o atleta a assinar com a equipe, e um montante que geralmente é parcelado durante todo o contrato do novo reforço. O que torna as luvas tão atraentes, é que são como 'extras', além do salário que será recebido.

Por exemplo: jogador x assinou com o clube e vai ganhar R$ 450 mil de salário, mais R$ 5 milhões de luvas. Esses R$ 5 milhões devem ser pagos durante todo o contrato do atleta com a nova equipe. 

Direitos de imagem

Além das luvas, existe outro ponto que o jogador pode negociar com uma equipe antes de assinar o contrato: o s direitos de imagem . Esse direito corresponde a associação da imagem do atleta, que é sempre acompanhado por milhares de pessoas, com qualquer marca, seja em jogos de videogame, álbuns de figurinha, propagandas, acordos com patrocinadores, produtos do clube e mais.

É importante frisar que o valor dos direitos de imagem, que variam de acordo para acordo, e devem ser sempre negociados entre clube e o jogador, não pode passar de 40% do salário que o atleta recebe.

Além disso, é interessante reforçar que, diferentemente dos salários, os jogadores não podem 'pedir rescisão de contrato' por conta de atraso nos direitos de imagem. Por isso que os clubes geralmente 'optam' por atrasar esse pagamento ao invés do salário, que esse, sim, poderia gerar a rescisão contratual. 

Jogadores com contrato

Se a equipe estiver interessada em um atleta que tem contrato com outro clube, além de todos esses passos explicados acima, terá também uma negociação direta com o time que 'possui' o jogador, em busca de conseguir a sua liberação. 

Se o interesse neste atleta que tem contrato com uma equipe for de uma contratação em definitivo , o clube interessado terá de negociar uma compra (desembolsando um valor financeiro pelo jogador), ou uma troca de jogadores , que seria acertada entre os dois times. Os cenários também podem se misturar, ou seja, o pagamento de uma quantia, mais o envio de alguns atletas. 

Agora, se o time interessado quiser uma contratação ' temporária ', as equipes podem negociar um empréstimo , que geralmente duram de seis meses a um ano. Nesse modelo, cabe aos times envolvidos, definir se o clube que quer a contratação do atleta vai pagar algo pelo empréstimo do atleta.

Além disso, existe a negociação dos salários desse jogador em questão. Quem ficará responsável pelo pagamento? Ou os clubes vão dividir o vencimento mensal do atleta? Outro ponto interessante do empréstimo é que o atleta pode chegar ao novo clube com uma opção ou obrigação de compra. 

No caso da opção de compra , as equipes estabelecem um valor fixo (que pode ser negociado no futuro), e caso o jogador agrade ao clube que foi emprestado, essa equipe pode exercer essa opção e acertar a sua contratação em definitivo, ficando com o atleta.

Já a obrigação de compra , ela também é negociada. Isso porque ela pode ser fixa, ou seja, o jogador vai ser emprestado já sabendo que será comprado em definitivo ao final do empréstimo. Ou essa obrigação pode ser através de metas a serem atingidas pelo atleta na sua nova equipe. Por exemplo: se o jogador fizer x partidas, ele terá de ser comprado. As condições variam de acordo para acordo.

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