Ao contrário do que era esperado nesta segunda-feira (11), Ednaldo Rodrigues ainda é o presidente da CBF . Após a novidade na quinta-feira (7), que sua destituição do cargo havia sido aprovada de maneira unânime, o mandatário segue na posição por enquanto.
O documento que saiu nesta segunda-feira, no qual era para estar registrado o afastamento de Ednaldo, não cita não sobre o assunto, afirma o jornal "O Globo". A parte liberada pelo TJRJ (Tribunal Regional do Rio de Janeiro), faz menção somente a ilegitimidade do Ministério Público ao assinar o TAC (Termo de ajustamento de Conduta) .
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No entanto, a expectativa é que a questão do afastamento de Ednaldo seja tratada na 'certidão de apelação'. Essa parte do documento não foi liberado, e o voto de Mauro Martins, desembargador que sugeriu retirar o presidente e colocar José Perdiz, ainda não foi anexado ao processo.
Salmo Valentim, presidente da ANAF, Associação Nacional dos Árbitros de Futebol do Brasil, enviou uma nota ao jornalista Venê Casagrande, detonando Ednaldo Rodrigues, confira:
"Como presidente da Associação Nacional dos Árbitros de Futebol do Brasil - ANAF; entidade-classe da categoria, gostaria de parabenizar a justiça brasileira por ter afastado da CBF o PIOR PRESIDENTE de sua história recente.
O futebol brasileiro vive dias ruins com os resultados jamais antes vistos em nossa Seleção. E com a arbitragem não é diferente. Tivemos a pior temporada da história. Faltam investimentos básicos, mas hoje temos a chance de viver um novo momento.
Estou recebendo ligações de árbitros de todas as partes do Brasil comemorando a queda de Ednaldo. Ninguém mais suporta conviver com um dirigente altamente vingativo que não tem o menor perfil para comandar o nosso bem mais precioso que é o futebol.
Agora chegou a vez da arbitragem andar sozinha e se livrar, de uma vez por todas, da CBF! Dessa forma poderemos qualificar melhor nossos árbitros para que erros pífios como vimos na última edição do Campeonato Brasileiro, que até prejudicaram os clubes, não voltem ocorrer. Se aconteceram, foi por culpa da pressão e das exigências descabidas em que eles são submetidos sem quase nenhum resultado efetivo.
Clubes e federações precisam cortar o cordão umbilical e abrir um manifesto contra o retorno de Ednaldo Rodrigues que mesmo com toda a força financeira da CBF, mais uma vez, protagoniza mais uma polêmica em sua triste passagem pela casa do futebol brasileiro".
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