Neste final de semana, o Atlético
recebeu o Cruzeiro
na Arena MRV
por mais um clássico pelo Campeonato Brasileiro
. No entanto, o que chamou atenção foram os acontecimentos fora das quatro linhas. Muitas torcedoras da Raposa reclamaram que as portas dos banheiros femininos haviam sido retiradas, e que não havia papel higiênico à disposição.
Em entrevista ao "GE", Bruno Muzzi, CEO do Atlético, respondeu sobre os questionamentos, e confessou que o clube errou na retirada das portas dos banheiros. No entanto, o dirigente negou a falta dos papéis higiênicos e até revelou uma funcionária do estádio que sofreu ameaça.
"Tiramos as portas, as luminárias, tudo aquilo que podia ser quebrado na região da torcida visitante. Eu acho que a gente teve um erro, de fato, nosso. A gente não podia ter tirado as portas do banheiro feminino. Ali passou do ponto. No intuito de tiras as coisas rápidos ali, isso não poderia ter sido feito", disse Bruno.
Na sequência, o CEO falou melhor sobre a questão do papel higiênico: "Em relação ao papel higiênico, existiu, mas a torcida jogou o papel fora e entupiu os vasos. Assim que eu soube, no estádio ainda, eu mandei repor. Deixei uma menina na porta do banheiro para repor papel, mas essa menina foi ameaçada de morte pela organizada", acrescentou.
A equipe responsável pela organização da Arena MRV também se manifestou, mas relatando depredações da torcida do Cruzeiro. Por meio de um comunicado, os administradores revelaram que mais de 150 cadeiras foram quebradas pelos torcedores da Raposa.
Bruno afirmou que um levantamento dos prejuízos está sendo feito: "Vamos ver juridicamente o que é possível ser feito ou não. Vamos levantar os gastos, sei que foi um prejuízo muito alto. Eles se sentem prejudicados também pela torcida. A gente tem que ter muita calma nessa hora", concluiu.
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