Na tarde da última terça-feira (19), Marcos Braz, que é vice-presidente do Flamengo, se envolveu em grande polêmica num shopping da Zona Oeste do Rio de Janeiro, brigando com um torcedor.
Porém, segundo o Ge, o dirigente não corre risco de demissão após o episódio. Grande parte da diretoria Rubro-Negra concorda com o posicionamento de Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente jurídico e geral do clube, assim, Braz deve seguir na equipe para a próxima temporada.
"O Marcos Braz foi envolvido numa perseguição, coisa premeditada. (...) O Marcos Braz estava com a filha dele, uma situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele na frente da filha, e ele tomou uma reação. Ele é a vítima nessa história, ele vai correr atrás dessas pessoas, a polícia vai correr atrás dessas pessoas. Para mim, esse tipo de coisa, ameaça, perseguição, não pode acontecer, isso é crime", disse Dunshee na saída da 16ª Delegacia de Polícia.
A publicação indica que a decisão ná é uma unanimidade, e explica que a briga fez com que alguns vice-presidentes e conselheiros do Flamengo manifestassem o desejo pela saída de Marcos Braz, mas o dirigente continua tendo o respaldo de Rodolfo Landim.
O caso
Vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz se envolveu em uma confusão com um torcedor nesta terça-feira (19). O dirigente foi filmado agredindo um rapaz em um shopping no Rio de Janeiro.
Em entrevista ao jornalista Venê Casagrande, Marcos Braz disse que estava com três meninas (sendo uma delas sua filha), comprando um presente, quando teria sido insultado pelo torcedor: “O cara começou a me agredir verbalmente, um absurdo”, relatou o dirigente do Flamengo.
O torcedor também deu sua versão ao jornalista, e disse que foi agredido por Marcos Braz e pelo segurança do dirigente. Ele afirmou que além das agressões, também chegou a ser mordido.
“Eu vi ele dentro da loja da Pandora. Só gritei para ele sair do Flamengo. Quando virei de costas e fui andando. Quando eu vi, ele correu atrás de mim. Ele e o segurança dele me agrediram. E ele me mordeu também”, disse o torcedor.
Após a briga, Braz se dirigiu à 16ª Delegacia de Polícia do Rio de Janeiro, na Barra da Tijuca.