John Textor tem se movimentado desde o ano passado em busca de novos sócios para a empresa que cuida da gestão do Botafogo . 

Segundo informações do jornalista Rodrigo Mattos, a movimentação acontece em meio à necessidade de fluxo de caixa na empresa, e em seus clubes.

Atualmente, a empresa de Textor, a Eagle Football Holding, conta com Botafogo, parte do Crystal Palace (ING), RWD Molenbeek (BEL) e o Lyon (FRA).

De acordo com o jornalista, Textor começou a expandir sua sociedade visando obter recursos, a partir da compra do Lyon. A operação contou com dinheiro levantado com fundos e com empresas de marketing esportivo.

Um investimento de US$ 75 milhões partiu da Iconic Sports Acquisition, empresa norte-americana da qual James Dinan, sócio dos Bucks, participa. Ele passou a integrar o Conselho de Administração da empresa de John Textor.

Um documento da Iconic ainda detalha a possibilidade de uma fusão com a Eagle Holding.

O Conselho da empresa de Textor também inclui executivos da Ares Sports, que tem financiado operações em clubes como Inter Miami e Atlético de Madrid.

O empresário norte-americano John Textor detém 75% das ações da Eagle Holding, a publicação explica que esse cenário poderia mudar caso houvesse uma fusão. Sob o ponto de vista formal, a empresa já foi preparada para a chegada de novos sócios, com regras para compra e revenda de ações.

O jornalista ainda explica que existe um documento que proíbe operações de compra e venda que interfiram nas possibilidades de os times do grupo disputarem competições nacionais ou da Uefa e da Conmebol. Isso acontece porque no Brasil e na Europa há proibição de um dono ter participação majoritária em mais de um clube de futebol.