Segundo coluna de Ancelmo Gois, jogador quer processar dirigente por danos morais
No início de junho, o atacante Júnior Moraes ingressou com ação na Justiça do Trabalho pedindo a rescisão contratual com o Corinthians e o pagamento de R$ 3,8 milhões pelo clube. Porém, segundo a coluna de Ancelmo Gois, o caso teve atualização.
Além da rescisão contratual, Júnior Moraes quer também processar Alessandro Santos, dirigente de futebol do clube, por danos morais. De acordo com o jornalista, Moraes quer indenização de R$ 1,1 milhão (equivalente a três meses de salário).
Durante coletiva de imprensa, ex-jogador do Corinthians e dirigente do clube, Alessandro se referiu a Júnior Moraes de forma indireta como "covarde" e "mentiroso".
"Sobre esse atleta, (...) eu preciso pedir desculpas por uma contratação tão infeliz que fizemos. Para jogar no Corinthians, precisa de coragem e personalidade. Ele foi covarde e mentiroso. Lamento que o corinthiano tenha visto esse cara vestindo a camisa do Corinthians", disse Alessandro sobre Moraes.
Fora dos planos do técnico Vanderlei Luxemburgo, Júnior Moraes já havia sido afastado do elenco alvinegro no dia 12 de maio. Segundo informações do próprio Corinthians, o atacante vinha treinando no CT Joaquim Grava em horários diferentes dos demais atletas.
Contratado em 2022, após deixar o Shakhtar Donetsk, em meio à guerra na Ucrânia, Júnior Moraes sofreu com problemas físicos e não conseguiu ter sequência no Corinthians. Na atua temporada, o atacante atuou por apenas 124 minutos ao longo de quatro jogos. No total, participou de 21 partidas e marcou um único gol.
Júnior Moraes cobra além da rescisão contratual, que já aconteceu, que o Corinthians pague R$ 3,8 milhões sobre salários, FGTS, férias, 13º, e outros direitos trabalhistas não honrados.
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