Exclusiva
Ex-esposa de Daniel Alves, a modelo Joana Sanz abordou diferentes assuntos acerca da situação vivida nos últimos meses em entrevista exclusiva ao portal Vanitatis, da Espanha. Veja a seguir:
Modelo também falou sobre visitas, divórcio e a relação com a família do jogador
Ex-esposa de Daniel Alves, a modelo Joana Sanz abordou diferentes assuntos acerca da situação vivida nos últimos meses em entrevista exclusiva ao portal Vanitatis, da Espanha. Veja a seguir:
"Bem, imagine. Fiquei sabendo pela mídia. Te juro. Eu não sabia de nada até que eles tornaram isso público. E foi assim que descobri tudo."
"Sim, claro que acho Dani inocente. Tanto quanto eu sei, ainda não houve um julgamento . Não podemos condená-lo antes que isso aconteça."
"Em princípio não dei crédito a nada. Eu estava em choque. E tudo me pareceu muito sério. Ele entrou na prisão sem nenhuma prova . Não esqueçamos que ele foi testemunhar voluntariamente. Que ele não tinha notificação para ir fazer, ninguém pediu. E de lá eles o levaram diretamente para a prisão."
"Estou considerando o divórcio porque descobri que ele me foi infiel, mas, apesar de tudo o que foi dito, ainda não iniciamos os procedimentos. Ainda somos casados. No momento, é apenas em palavras. Dani e eu temos uma conversa pendente porque quebrou alguns valores que considero ser os que mantêm um casamento: respeito e confiança. Mas, apesar de tudo isso, continuarei presente porque o Dani é minha família.Não tem nada a ver uma coisa com a outra. O Dani cometeu um erro e perdeu tudo o que tínhamos por causa disso."
"Não. E meu coração dói porque eu o amo e sempre o amarei. Foi uma etapa muito importante na minha vida e por isso vou continuar lá, por respeito, mas não como casal."
"Estou muito triste e assustada. Vou ao psicólogo para me ajudar, porque se não, o cérebro diz 'tchau'. Tudo o que aconteceu é tremendo. E está espirrando em mim sem ter feito nada. Pelo contrário, eu também sou uma vítima. É a minha vez de lidar com algo que encontrei, sem comer nem beber, porque não sou denunciante nem denunciada."
"Acho que ele fez isso por mim , por não ter me dado outro pau. Quando ele foi para a prisão, minha mãe já estava morta há uma semana e acho que ele não queria mais me fazer sofrer. Acho que não quis contar para não me causar mais dor no pior momento da minha vida. Mas o mais terrível não é isso, mas o que vejo e ouço constantemente na mídia. É insuportável. Eu nunca teria feito isso sabendo que poderia perder tudo. É muito sério."
"É muito complicado. Eu o vejo através de um vidro e conversamos por um telefone. Não estamos sozinhos. São cabines transparentes nas quais, nas laterais, você tem mais pessoas que, se você falar um pouco alto, vão te ouvir. É por isso que acho tão violento e é por isso que ainda não conseguimos falar sobre as coisas graves que nos afetam. Ainda nem consegui insultá-lo [risos]."
"Depois que minha mãe faleceu e com o que aconteceu com o Dani, pensei que não teria forças para voltar a trabalhar. Juntamente com a incerteza de como tudo isso iria me afetar na mídia. Foi nesse momento que pedi ajuda financeira ao Dani para sair da Espanha, porque toda a pressão da mídia está aqui e eu não sabia como lidar com isso, e não sabia se voltaria a trabalhar . Eu queria ir para Paris, mas, pelo preço dos apartamentos de lá, não teria como pagar. Eu não sabia o que fazer, precisava sair de qualquer maneira. E só por saúde mental pedi-lhe ajuda para poder sair de Espanha. Mas Dani me disse que não."
"Sim, Dani sabe que vim para Madrid. Ele me perguntou por que eu continuo andando pela Espanha se me sinto tão sobrecarregado pela imprensa. Ele me incentivou a ir para o exterior, mas lembrei que tenho os pés no chão e não posso ir para onde gostaria. Que eu não tinha dinheiro... Ao que ele respondeu que ia me ajudar. Mas agora eu não quero. É tarde. Peguei meu apartamento, pago eu mesmo e, graças a Deus, estou saindo por cima. Tenho visto pela mídia que tudo isso não está afetando meu trabalho e que os clientes continuam apostando em mim. Agora tenho um projeto em Madrid que é muito importante para mim. Vou ser embaixador de uma empresa que tem a ver com saúde."
"Bem, eu falo com seus irmãos, com seus filhos e com Dinora. Não falei com a mãe, porque sei que ela está passando por um momento muito ruim emocionalmente e não quero ser invasivo. Mas eu converso com os irmãos , que são mais novos e lidam com as coisas de maneira diferente, e digo para eles cuidarem bem da mãe. Eu realmente tenho muito apoio de todos eles. Toda vez que é publicado que a família da Dani fala mal de mim, eles entram em contato comigo para lembrar que me respeitam muito e para se desculpar e prometer que não falaram nada sobre tudo o que foi dito. Até a Dinora esteve em minha casa me apoiando e enxugando minhas lágrimas. Eu não me dou bem com ninguém."
"No primeiro mês que ele esteve lá , ele só chorou. Ele não tem com quem conversar. Ele está sozinho com seus pensamentos. Agora, com o passar do tempo, ele está se fortalecendo, se exercitando como pode e lendo muito para manter a cabeça ocupada."
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