MP de Goiás investiga manipulação de resultados na Série B
Divulgação / CBF
MP de Goiás investiga manipulação de resultados na Série B



A manipulação de resultados voltou a assombrar o futebol brasileiro. Três jogos da Série B do Brasileirão de 2022 estão na mira do Ministério Público de Goiás, que está investigando o caso. A fraude está relacionada a um esquema de apostas e envolve, em príncipio, alguns atletas que participaram dos jogos de Vila Nova, Sampaio Corrêa e Tombense.

O esquema movimentou R$ 600 mil. Cada atleta recebeu R$ 150 mil. O grupo responsável pela fraude tinha como objetivo influenciar apostas esportivas de altos valores. Segundo o promotor Fernando Martins Cesconetto, os jogadores envolvidos deveriam cometer pênaltis no primeiro tempo das partidas.

Os envolvidos no esquema são: Romário, ex-jogador do Vila Nova, e Matheusinho, ex-jogador do Sampaio Corrêa. Segundo o jornal "O Popular", o zagueiro Joseph, da Tombense, e o volante Gabriel Domingos, do Vila Nova, também participaram. Este último teria emprestado a conta bancária para Romário receber o adiantamento. 

O presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, foi responsável por denunciar o esquema. O mandatário descobriu o caso três dias após a partida contra o Sport, pela última rodada da Série B, por meio de pessoas de fora do clube, e foi atrás dos envolvidos. Romário teve o contrato rescindido no dia 30 de novembro do ano passado por "indisciplina grave". 

Logo após rescindir o contrato com Romário, o presidente do Vila Nova ofereceu a denúncia ao Ministério Público de Goiás, que passou a investigar o caso e batizou a operação de "Penalidade Máxima". Além da partida entre Vila Nova x Sport, os outros dois jogos envolvidos no esquema são Sampaio Corrêa x Londrina e Criciuma x Tombense.

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