Edu Dracena falou sobre passagem como dirigente do Santos
Divulgação/Santos
Edu Dracena falou sobre passagem como dirigente do Santos

Em julho, o ex-zagueiro Edu Dracena (veja fotos na galeria abaixo) entregou o cargo de executivo de futebol do Santos logo depois da eliminação do Peixe para o Deportivo Táchira, nos pênaltis, nas oitavas de final da Sul-Americana, na Vila Belmiro.


Em entrevista ao programa ‘Comendo a Bola’, da rádio 365, Dracena optou por ‘virar a página’ sobre a saída conturbada do Peixe, mas cita uma decepção com a diretoria do time na ocasião.

"Saio do Santos e não tive nenhum agradecimento. Além de ter sido um executivo, fui capitão do Santos na Libertadores e tenho uma história ali, por mais que muitas pessoas queiram apagar minha história dentro do clube não vão conseguir, porque me dediquei e dei a vida. São situações que me deixaram chateado, mas saio de cabeça erguida e deixei várias coisas boas. Claro que alguns fatores poderiam ter sido melhorados, não fujo da minha responsabilidade, mas vejo que valeu a pena ficar oito meses sem dormir direito para me dedicar àquele clube”, relata o ex-zagueiro.

Durante sua gestão, Edu Dracena contou com o comando do técnico argentino Fabián Bustos, que acabou não desempenhando um bom trabalho e foi demitido com quatro meses no cargo. O dirigente relembrou o processo da contratação do treinador ao Peixe, e nega que tenha interferido no trabalho do profissional.

“Quando o Carille acabou saindo do Santos, meu primeiro nome não era o do Fabián Bustos, e sim do Dorival Júnior. Eu liguei para ele e havia essa expectativa, só que o presidente (Rueda) afirmou que enquanto ele estive no Santos, Dorival não assumiria, não sei o porquê. Então a partir dali se criaram vários nomes e dentre eles estavam o do Bustos e do Renato Paiva. Os entrevistamos e eu, com a parte técnica e análise, a minha preferência era pelo Paiva, mas o conselho de gestão do clube votou para o Bustos. Não que ele não seja um bom treinador, me surpreendeu bastante no dia a dia, um cara trabalhador. Muitos treinadores são teimosos, têm que fazer o simples, eu falava para ele que o futebol brasileiro era diferente, mas nunca na minha vida opinei sobre decisões de mudanças e escalação de jogadores. Mas depois da entrevista após a goleada sofrida para o Corinthians ficou difícil, os jogadores ouviram palavras no vestiário que os chatearam, e quando eles perdem a confiança do treinador complica.”


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