Bárbara Coelho
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Bárbara Coelho

A apresentadora do "Esporte Espetacular", da Rede Globo, Bárbara Coelho, foi vítima de uma tentativa de dopagem em um carro de aplicativo.

Em relato emocionante no programa "Encontro", ela revelou estar indo ao médico, na última quarta-feira, quando tudo ocorreu.

"Quando entrei no carro eu não senti nada, eu percebi que o carro tava com um aspecto muito ruim, sujo, mas eu entrei já distraída, a gente fica muito no telefone hoje em dia. Mas, em menos de 2 minutos eu senti um cheiro forte", contou.

Diante do ocorrido, ela rapidamente enviou a localização do veículo para uma amiga próxima e avisou o que estava ocorrendo.

"Logo depois eu comecei a passar mal. Durante esse período, o motorista mandou um áudio estranho para alguém pedindo cesta básica. Me pareceu uma necessidade de mostrar que era do bem, que tava tudo certo. Então comecei a ficar muito mal, a perder os sentidos, falta de ar e com dificuldade até de falar. Aí eu mandei um áudio para o meu marido e falei 'espera na porta porque eu tô chegando'", contou Bárbara.

Em seguida, ela pediu que o motorista parasse o carro. Em um primeiro momento, ele chegou a questionar a decisão, mas, Bárbara conseguiu desembarcar e pediu ajuda em uma banca.

A apresentadora do "Esporte Espetacular" já fez uma denúncia na Uber, porém a empresa respondeu que está realizando uma investigação interna. 

Atualização : Em nota, a Uber cita três investigações feitas pela Polícia Civil que foram, segundo a empresa, arquivadas por não haver "elementos de prática de crime". Embora não tenha ligação com o episódio narrado por Bárbara Coelho, a dona do aplicativo de transporte de passageiros menciona ainda o caso de usuárias da cidade de Santos (SP) que foram condenadas a indenizar o motorista acusado. A nota finaliza dizendo que as denúncias são tratadas "com a máxima seriedade". 

"Com relação ao que vem sendo chamado de 'golpe do cheiro', as únicas denúncias dessa natureza relativas a viagens no aplicativo da Uber que já tiveram a investigação concluída pela Polícia Civil, até onde temos conhecimento, ocorreram em Canoas (RS), no Rio de Janeiro e em Florianópolis. Nos três casos as autoridades pediram o arquivamento após o inquérito policial, já que, de acordo com as investigações, não houve elementos de prática de crime. Especificamente no caso do Rio de Janeiro, o laudo pericial do líquido borrifado no veículo atestou se tratar de álcool 70% - e não foram encontradas outras substâncias de natureza tóxica, perigosa ou nociva.

Além disso, uma decisão judicial em Santos (SP) condenou usuárias a pagarem indenização por danos morais ao motorista após ficar comprovado que a substância em questão era álcool com essência de canela para higienização das mãos.

Nas demais denúncias mencionadas até o momento, muitas das quais surgem nas mídias sociais e são reverberadas pela imprensa sem se checar o que apurou a investigação conduzida pelas autoridades policiais, não temos conhecimento de nenhum inquérito que tenha sido concluído identificando elementos que comprovem o uso de quaisquer substâncias com o propósito de dopagem ou com o indiciamento do suposto motorista agressor. 

De qualquer forma, a Uber trata todas as denúncias com a máxima seriedade e avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis, sempre se colocando à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei."

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