São Januário
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São Januário

O Vasco terá dia importante para manter vivo o sonho de convencer a 777 Partners da reforma de São Januário.

A diretoria receberá nesta sexta-feira a comitiva do grupo americano, interessado em comprar o controle do futebol, no estádio quase centenário.

O roteiro montado para o dia inclui também uma visita ao prefeito Eduardo Paes no Palácio da Cidade. Deverão discutir o papel como a prefeitura pode ajudar na viabilização do projeto.

O clube apresentará o Espaço Experiência, inaugurado em dezembro, que reúne a história e os troféus dos principais títulos do cruz-maltino.

A ideia é aproximar os possíveis investidores da relevância do patrimônio. Na minuta de entendimento assinada entre as partes, o Vasco não conseguiu colocar como obrigação da SAF investir na reforma de São Januário, diferentemente do que acontecerá com os centros de treinamento. 

O cruz-maltino acertou com a 777 Partners que a sociedade anônima será obrigada a gerir o estádio, incluindo o pagamento de aluguel. Fechou também que existirá um mínimo de partidas a serem disputadas na Colina por temporada.

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Entretanto, os americanos não assumiram o compromisso com a reforma e modernização. Em entrevista ao GLOBO, Josh Wander explicou o que pensava a respeito da reforma:

— Nada nos deixará mais satisfeitos do que reformar São Januário se nós entendermos que isso é economicamente viável. Como vocês sabem, a abrangência do acordo financeiro que estamos fazendo é muito grande e parte do investimento poderia ser direcionado para a reforma de São Januário.

O prefeito Eduardo Paes pode ter papel nesse trabalho de convencimento dos americanos a respeito da reforma de São Januário. Dentro da ideia de viabilidade da reforma, está incluída intervenção do poder público na área do entorno do estádio, de modo que o acesso e a circulação de pessoas sejam melhores.

A reforma de São Januário, no projeto elaborado pelo clube em 2020, custará aproximadamente R$ 275 milhões. A 777 especula que a construção possa sair dos R$ 700 milhões prometidos de investimento na SAF ao longo de três anos. A ideia do Vasco é que a empreitada não desfalque o dinheiro que seria investido em reforços.

— Nenhuma decisão sobre isso deve ser tomada apressadamente. Queremos ver o estádio, entender o quanto uma reforma pode se transformar em benefícios para nosso torcedores, para o clube. Isso é algo que estamos fazendo em todos os nossos clubes atualmente. É uma parte importante para nós. O que achamos fundamental é preservar a história do clube. O legado que esses grandes estádios carregam, as experiências, memórias, e ao mesmo tempo trazer benefícios para o clube, mais negócios. E criar sustentabilidade.

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