Diego Armando Maradona faleceu em 25 de novembro de 2020, mas pode ser indiciado por tráfico humano. É o que Record exibiu em reportagem na noite de hoje (24). A denúncia deve ocorrer em decorrência de um suposto caso do ex-jogador com uma menor de idade há mais de 20 anos.
O caso foi inicialmente revelado por uma emissora estadunidense voltada ao púlbico latino há mais de um mês. Mavys Álvarez, cubana de 37 anos, disse que teve relações com Maradona aos 16 quando o craque esteve em Havana. Ela conta ter usado drogas e viajado com ele para a Argentina, onde realizou uma cirurgia de implante de prótese mamária, sem autorização de seus pais.
O presidente da ONG argentina chamada Fundación por la Paz y el Cambio Climático foi entrevistado pela Record e confirmou a denúncia.
"Indiciamos cinco pessoas. Não só por tráfico humano, mas também por iniciarem uma menor nas drogas. Além disso, devido à imposição de Maradona, Mavys, na Argentina, fez uma operação de aumento de mamas, e a mantiveram em cativeiro na Argentina. Estamos falando de uma verdadeira gangue que cometeu uma série de crimes", afirmou Fernando Miguez.
Gastón Marano, advogado da cubana, disse que ela teve dificuldade para tornar a história pública por ter medo de Maradona e de Fidel Castro, ex-líder do seu país natal.
"Ela ainda morava em Cuba, sua família está lá até hoje. Mas agora se sente encorajada a falar, denunciar e exigir justiça", disse. Mavys hoje mora em Miami com seu marido e dois filhos.
"Alguém coordenou tudo isso com a Direção Nacional de Migração. Além disso, por dois meses e meio ela ficou em um hotel. Ali, um médico fez nela uma operação de busto", complementou Gastón, dizendo acreditar que dezenas de pessoas tiveram envolvimento com a ida da ainda menor de idade para a Argentina.
O craque argentino morreu em 25 de novembro de 2020 em decorrência de insuficiência cardíaca.