Ainda não convidem Romário e Edmundo para a mesma partida de futevôlei. O Animal não esconde a mágoa que sente do Baixinho e revela que os dois não são amigos. Uma história que começou no passado e que continua até hoje.
“Fui muito amigo dele, mas Romário é muito vaidoso e egocêntrico. Num momento lá atrás, ele foi muito legal para mim. Só que chegando lá na frente, a gente passou a ser concorrente. De tudo, de mulher, de artilharia, de título, de vaga na seleção... A gente começou a ter conflitos. Se eu chego na praia, se ele não fala comigo, eu também não falo”, disse Edmundo no podcast Inteligência Ltda.
Edmundo não acredita que eles possam se entender um dia: “Prefiro estar com os meus, com quem eu possa viver em comunhão. O egocentrismo atrapalha. Isso foi me ferindo e me afastando. Tudo girando em torno dele e isso para mim não dá. Não gosto de falar mal do cara. Ele não mexe comigo, e eu também não mexo com ele”.
A relação entre eles ficou ainda mais estremecida quando foram companheiros no Vasco e disputaram a braçadeira de capitão, logo depois do time ser vice-campeão do Campeonato Mundial de Clubes da FIFA, em 2000.
"Os dirigentes me falaram que iam contratar o Romário só para o Mundial, já que era um título que o clube queria muito ganhar. Como eu perdi o pênalti na final, fui o primeiro a entrar de férias e, quando voltei, ele continuava lá. Depois, o nome dele foi selecionado para ser o capitão, que era o meu posto. Não era isso que tinha sido combinado e em recusei a jogar".