Sergio Santos Rodrigues
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Sergio Santos Rodrigues

Por conta de crise financeira e atraso de contas no Cruzeiro , um grupo de 110 pessoas associadas ao clube mineiro, entre elas, conselheiros, se uniram para protocolar um pedido de impeachment do atual presidente do clube, Sérgio Santos Rodrigues.

Porém, o atual dono do comando reagiu ao pedido, alegando considerá-lo "uma peça de comédia". De acordo com informações divulgadas pelo Globo Esporte, o pedido provavelmente não irá prosseguir, já que os elementos citados são vistos como insuficientes.

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O documento, por sua vez, alega que "atos irracionais" por parte do atual presidente o afastaram de membros do clube, incluindo os jogadores.

Foi citado também o caso da demissão de Felipe Conceição e a contratação do atual comandante, vista como "impulso de imaturidade e inexperiência". Além disso, as dívidas também foram destaque, incluindo as multas da Fifa que o time recebeu, além da dívida envolvendo o meia Arrascaeta, hoje no Flamengo.

O grupo citou que diante a todos esses casos, principalmente ao se tratar das dívidas internas, o presidente em momento algum esboçou alguma ação para ajudar o clube, mantendo-se omisso.

Em entrevista à Rádio 98FM, na tarde desta quinta-feira, Sérgio Santos Rodrigues questionou todos os pontos citados. Disse ainda que a assinatura dos conselheiros e associados não representam a torcida do Cruzeiro e nem sequer os frequentadores dos clubes sociais.

"Agora, uma manifestação que me disseram ser de 200 pessoas, e eu acho que não deu isso... mesmo que sejam 200, o Cruzeiro tem nove milhões de torcedores. Só frequentadores de clube, se a gente for citar, são 12 mil. Vai ser sempre isso. AÍ espalham faixas, tiram fotos e dizem que é a torcida, mas, sinceramente, não representa", disse.

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Em relação às dívidas, Sérgio alegou que os verdadeiros responsáveis não haviam sido citados no documento. 

"Sobre dívidas, então o culpado porque não pagou sou eu? Mas, e quem contraiu a dívida? Não tem manifestação contra? Vi alguns comentários sobre pessoas que trouxeram os jogadores que hoje trazem esse problema, então a culpa é minha? Eu herdo R$ 50 milhões em dívidas, não consigo pagar porque não há arrecadação, aí a culpa é de quem contrai ou de quem não paga? Coincidente, quem contraiu não aparece nesse manifesto. A culpa é sempre nossa depois. Eu não tenho medo das porradas que a gente toma, mas sim dos tapinhas que a gente tomou no começo, quando estava tudo bem. Agora que não está tudo bem, está todo mundo correndo, a gente não presta, mas no final a gente vai prosperar. Mas, graças a Deus, nós identificamos quem são essas pessoas e eles nunca mais voltam e vão ter que trabalhar o mesmo caminho que eu trabalhei. Que conquistem seu espaço, porque na briga, na porrada e na gritaria não vão vir não.", questionou.

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