A demissão de Rogério Ceni às 2h46 da madrugada deste sábado deu o pontapé inicial na busca do Flamengo por um sucessor . E como informado pela reportagem nos últimos dias, o nome de Renato Gaúcho era analisado pelo clube, apesar da resistência de parte da diretoria.
(Veja na galeria abaixo um pouco da carreira de Renato Gaúcho)
Renato tem boa relação com o vice de futebol Marcos Braz, que enxerga a alternativa como interessante, mas precisa convencer quem manda, o presidente Rodolfo Landim. O mandatário tem certa birra com o treinador, pois depois de já ter fechado tudo com ele em 2018, seu empresário levou a proposta rubro-negra para o Grêmio cobrir, e lá Renato permaneceu.
Também há resistência do vice de relações externas, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, que deu preferência a Abel Braga na ocasião. Outros vice-presidentes enxergam Renato Gaúcho como boa alternativa, sobretudo para interferir de forma mais firme no comando do futebol, que apesar dos títulos de 2020 não tem acertado em contratações.
O Flamengo ainda avalia a investida em um técnico estrangeiro. Um português, dentro os que já estiveram no radar, também é um perfil que agrada a todos os dirigentes de forma mais consensual. Mas não há alvo definido. Muitos estão empregados. No Conselho de Futebol, o nome de Renato Gaúcho também tem simpatizantes. Sobretudo por seu passado como ídolo do clube.
O fato de aceitar reduzir a pedida salarial pesa a favor. Qualquer outra contratação de peso obrigaria o Flamengo a desembolsar o dobro em relação ao que pagava a Rogério Ceni. A não ser que o foco se direcionasse para técnicos brasileiros desempregados, como Dorival Júnior, por exemplo.
De imediato o time será comandado por Mauricinho no jogo com a Chapecoense, neste domingo. O auxiliar fez um bom papel quando Ceni teve Covid-19. Para o confronto das oitavas de final da Libertadores, na quarta-feira, a tendência é que seja mantido caso o Flamengo não acerte com Renato ou outro treinador.