Braian ROmero
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Braian ROmero

O River Plate segue se reforçando com a cabeça no início do mata-mata da Conmebol Libertadores e acertou a contratação do atacante Braian Romero, do Defensa y Justicia.

O centroavante fez seu maior sucesso sob o comando de Hernán Crespo, hoje técnico do São Paulo. Eles conquistaram juntos, em 2020, a Copa Sul-Americana, com o atacante marcando 18 gols em 18 jogos em partidas internacionais.

(Veja na galeria abaixo fotos da carreira de Braian Romero)

No Brasil, ele também é lembrado por ter sido carrasco do Palmeiras na decisão da Recopa Sul-Americana, ao marcar o gol decisivo que ajudou na conquista do time argentino. Além disso, teve uma curta passagem pelo Athlético-PR, onde disputou 24 jogos e marcou três gols.

Vale lembrar que Braian Romero chegou próximo ao abandono do futebol. Em 2012, foi diagnosticado com artrite reumatóide, uma doença inflamatória que afetava suas articulações e o impossibilitava de andar. 

A artrite reumatoide é uma doença autoimune que afeta as membranas sinoviais de múltiplas articulações e órgãos internos, como pulmões, coração e rins. Conforme a inflamação avança, pode prejudicar alguns movimentos que até então eram simples de realizar, como agachar ou subir escadas, e até incapacitar a pessoa.

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No caso de Romero, o quadro era tão grave que os médicos do jogador afirmaram que ele não retornaria ao futebol.

- Meu médico me disse que eu não poderia voltar a jogar porque já havia passado muito tempo, que poderia até ter problemas no futuro para andar, mas eu abracei a fé, recebi um milagre e nasci de novo. Deus me pagou por tudo que sofri - disse o atacante.

Ao longo do período inativo, Braian Romero iniciou um tratamento que duraria mais de um ano. Com a rotina de três comprimidos por dia e injeções semanais de corticoide, o atacante, que na época defendia o também argentino Acassuso, viu seu futuro indefinido no esporte e decidiu por conta própria cortar os medicamentos.

- Fiquei assim durante um ano, mas parei o tratamento. As dores não foram embora. Enquanto minha mente, meu coração e minha alma se cansavam, decidi deixar tudo nas mãos de Deus. E sem nenhuma sugestão, nem do pastor, nem da minha avó, nem de ninguém, parei de tomar os comprimidos. Foi absolutamente minha decisão. Na época, meus estudos e meu corpo começaram a melhorar - disse em entrevista ao jornal "La Nacion", da Argentina.

Com o tratamento encerrado, o jogador buscou alternativas próprias para voltar a campo. Sem as dores iniciais causadas pela artrite, Braian intensificou o processo de transição física para poder novamente jogar futebol.

- Um dia me dei conta que nada mais doía. O médico que contou que eu não poderia mais jogar futebol não conseguiu acreditar quando me viu recuperado. Graças a deus eu fiquei bem. Foi um milagre - afirmou.

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