Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians
Foto: Rodrigo Coca/Ag. Corinthians
Duilio Monteiro Alves, presidente do Corinthians


Nesta quarta-feira, o Corinthians divulgou o balancete dos primeiros quatro meses de 2021 e ele veio com boas notícias para o torcedor, já que foi apresentado um superávit de R$ 4,082 milhões nesse período. A dívida total (sem a Arena) teve uma pequena queda em relação a março, mas segue alta passando de R$ 948 milhões e segue longe de estar controlada.

Esse resultado positivo tem a ver com a política de austeridade aplicada desde o início da gestão de Duilio Monteiro Alves, que cortou gastos no departamento de futebol, diminuindo a folha salarial. Mais ajustes estão previstos para os próximos meses. A ideia é cortar 20% de todos os gastos do clube. Além disso, o clube conseguiu trazer novas receitas com novos patrocínios.

Sendo assim, o futebol teve um superávit de R$ 32,450 milhões no período, enquanto o clube social teve um déficit de R$ 28,368 milhões. Por isso, o resultado líquido desses dois meses foi de R$ 4,082 milhões. Vale lembrar que no ano passado, somados os 12 meses, o prejuízo foi de R$ 123,3 milhões.

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Entre o fim do mês de março e o fim do mês de abril, as receitas de patrocínio e publicidade, e direitos de TV tiveram um aumento. Confira:

Patrocínio e Publicidades
31/3 - R$ 23.538 milhões
30/4 - R$ 31.164 milhões

Direitos de TV
31/3 - R$ 88.586 milhões
30/4 - R$ 113.974 milhões

No período, houve um acréscimo de R$ 31.014 milhões, além de R$ 11,012 a mais em repasse de direitos federativos, ou seja, venda de jogadores. São cerca de R$ 42 milhões de diferença, mas acontece que as despesas com o futebol tiveram um aumento de mais de R$ 27 milhões durante o mês, o que impediu também que o superávit fosse maior. No entanto, o que pesa é o clube social, que teve R$ 7,3 milhões a mais de prejuízo entre um mês e outro.


Em relação ao endividamento total do clube, houve uma pequena queda na comparação com o fim de março: de R$ 952,3 milhões, ela caiu para R$ 948,1 milhões no fim de abril. Diante dos critérios adotados pelo LANCE! para analisar o balanço, o ano de 2020 fechou com uma dívida de R$ 956,9 milhões. Esse valor, nesses três primeiros meses de 2021, caiu R$ 8,8 milhões.

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