O jornalista Mauro Cezar Pereira foi mais um que recebeu a primeira dose da vacina contra o Covid-19. Na tarde deste sábado, o comentarista tomou o imunizante 30 dias depois de receber alta do hospital onde ficou internado por uma pneumonia causada pelo novo coronavírus.
Em suas redes sociais, Mauro Cezar anunciou que foi vacinado e criticou as pessoas que estão furando as filas dos calendários e escolhendo as "marcas" do imunizante.
- Fui vacinado neste sábado, de acordo com minha idade (57 anos), sem furar fila, sem alegar supostas comorbidades, exatamente um mês após minha alta do hospital, onde passei uma semana internado por causa de uma pneumonia provocada pela COVID-19. Essa foi uma recomendação da infectologista, ser vacinado pelo menos 30 dias após a alta - explicou o comentarista.
Você viu?
Mauro Cezar explicou que chegou a tarde em um ponto de vacinação que não tinha uma grande fila e que não sabia qual era o tipo do imunizante que estava sendo aplicado.
- Antes, um elemento à minha frente abordou a profissional do SUS que fazia a triagem perguntando qual vacina estava sendo aplicada. E completou dizendo que rodara pela cidade atrás da “marca” preferida. Revoltante. O cretino teve sorte, começaram pouco antes a vacinar justamente com a marca desejada por ele. E por outros pulhas - continuou o jornalista.
- Estava claro que pessoas passaram pelo local e compartilharam a informação em grupos de WhatsApp, gerando uma corrida de última hora desses filhos da puta que escolhem vacina como quem olha um menu de restaurante. Parte de nossa sociedade é imunda, não presta, tampouco se envergonha de ser tão escrota - afirmou Mauro Cezar.
O jornalista completou contando que dividiu sua indignação com a profissional que aplicou a vacina e ela afirmou que ouvir o pergunta sobre os tipos de imunizante "é o mais difícil". Mauro Cezar também destacou a necessidade de vacinar e de seguir o calendário de vacinação.
- Agora, além da turma do "Fura Fila", existem esses egoístas que ficam procurando a vacina preferida. As outras? Que sobrem. Que fiquem para pessoas que eles julgam menos importantes. Se você age assim, saiba, és um merda - concluiu o jornalista.