Marcinho
Reprodução / TV Globo
Marcinho


O lateral-direito Marcinho , ex-Botafogo e agora defensor do Athletico Paranaense , concretizou um acordo , nesta quinta-feira, para pagar R$ 200 mil aos quatro netos (R$ 50 mil para cada) dos professores Alexandre Silva de Lima e Maria Cristina José Soares. O atleta,  que segue respondendo criminalmente pelo homicídio das vítimas, atropelou o casal, em dezembro, no Rio de Janeiro.

Marcinho responde por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) pelo Ministério Público. Os educadores foram atropelados pelo atleta e morreram pouco tempo depois, em 30 de dezembro, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. A acusação conta com o agravante de não ter prestado socorro às vítimas. Marcinho ainda abandonou o carro Mini Cooper na Rua Professor Hermes Lima, longe do ocorrido.

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ALÉM DA VELOCIDADE

De acordo com as buscas dos agentes, o ex-lateral-direito do Botafogo teria bebido cinco chopes no dia do atropelamento e estaria dirigindo o carro em alta velocidade. A perícia aponta que Marcinho estava entre 86 Km/h e 110 Km/h, totalizando uma média de 98 Km/h. A velocidade máxima permitida na região é de 70 Km/h.

​O contrato de Marcinho com o Botafogo chegou ao fim pouco antes da virada do ano de 2020 para 2021. Ele, que chegou a jogar pela Seleção em 2019, chegou ao Rubro-Negro três meses após o caso. O acerto gerou críticas dos torcedores ao Athletico.

Aos 25 anos, ele luta pela titularidade no clube do Sul. Cria da base do Alvinegro carioca, ele somou 70 jogos com o clube de General Severiano, onde ainda marcou dois gols e fez nove assistências.

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