O técnico Tite se esquivou de polêmicas sobre a organização da Copa América no Brasil ou o manifesto de jogadores em entrevista coletiva nesta terça-feira. Após a Seleção Brasileira bater o Paraguai por 2 a 0, no Defensores del Chaco, o comandante voltou suas atenções para o campo.
- Pensei no trabalho, na exigência que teria, em escalar certo. Consultamos. O Thomas e o Bruno passaram dois dias sem almoçar direito, eu pedindo imagens. Essa construção, que a mídia não tem acesso, o quanto é importante na construção do trabalho. Peguei minha energia toda e usei para isso. Não sou hipócrita, não sou alienado e sei que as coisas acontecem. Mas sei dar prioridade. Prioridade é meu trabalho e a dignidade do meu trabalho - disse.
Tite também falou sobre seu limite em relação ao trabalho.
- Meu limite é o da serenidade, da paz, do grande trabalho que conseguimos, com todo o estafe.
O treinador também falou sobre o confronto vencido no Defensores del Chaco.
- Conversei com o (Eduardo) Berizzo sobre o grau de dificuldade, o grau de competitividade do jogo com o Paraguai, que já nos deu trabalho em outras partidas, inclusive na Copa América. O fato de sair na frente nos proporcionou sair mais, fazer o jogo sempre em um parâmetro bom. Foi uma vitória historicamente bonita - disse.
E em seguida, falou sobre seu alento com o triunfo, o sexto consecutivo do Brasil nas Eliminatórias.
- Eu quero é comemorar um pouquinho. Me ajudem aí... - brincou.
O auxiliar Cléber Xavier destacou a campanha e o fato da equipe se mostrar efetiva ofensivamente e defensivamente.