Após ser afastado da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) por conta de uma acusação de assédio moral e sexual contra uma funcionária, Rogério Caboclo pode sofrer duras punições. O cartola terá de se defender no processo instaurado pelo Comitê de Ética da entidade, podendo receber uma advertência ou até ser banido do futebol.
De acordo com o Artigo 21 do Código de Ética e Conduta do Futebol Brasileiro, Caboclo está sujeito a uma série punições com diversas variações, que agora serão avaliadas pela Comissão de Ética.
- As violações a este Código pelas pessoas a ele submetidas ou as infrações de quaisquer outras regras e regulamentos da CBF, das Federações, das Ligas e dos Clubes são passíveis de punição, cumulativas ou não, das seguintes sanções: I) Advertência, reservada ou pública; II) Multa, de até R$ 500.000,00; III) Prestação de trabalho comunitário; IV) Demissão por justa causa; V) Suspensão, por até 1O anos; VI) Proibição de acesso aos estádios, por até 1O anos; VII) Proibição de participar de qualquer atividade relacionada ao futebol, por até 1O anos; VIII) Banimento.
A denúncia contra o dirigente será apurada na Câmara de Investigação, que conta com o presidente da Comissão de Ética Carlos Renato de Azevedo Ferreira, desembargador aposentado, e os conselheiros Gladys Regina Vieira Miranda (presidente da Câmara), Júlio Gustavo Vieira Guebert e Antonio Carlos de Aguiar Desgualdo.
Os trabalhos iniciam nesta segunda-feira (7). Vale lembrar que toda a investigação corre de maneira sigilosa.
- A decisão é sigilosa e o processo tramitará perante a referida Comissão, com a finalidade de apurar a denúncia apresentada - afirma a CBF.