Júlio Casares, presidente do São Paulo
Rubens Chiri/São Paulo
Júlio Casares, presidente do São Paulo


O São Paulo registrou R$ 129,6 milhões de déficit no ano de 2020 . O número mostra os dados do último ano da gestão do ex-presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco. Atualmente o Tricolor acumula uma dívida total de R$ 606 mihões, mas o déficit de 2020 foi menor do que o registrado em 2019, quando o valor chegou a R$ 156,1 milhões.

Ao todo, o São Paulo arrecadou R$ 358,4 milhões, mas despesas somaram um total de R$ 488 milhões, gerando o prejuízo. Dentre os gastos do clube, a maior despesa foi a "amortização/baixa de contratos de atletas profissionais", que, por si só, equivale a R$ 63,3 milhões.

De acordo com o documento ao qual o LANCE! teve acesso, grante parte da dívida do São Paulo é em relação aos empréstimos com bancos. O débito do clube neste item é de R$ 153,6 milhões.

Esse número, porém, representa um dado preocupante. Em 2019, o valor que o Tricolor devia aos bancos por causa de empréstimos era de R$ 158,5 milhões. Isso significa que, em 2020, o São Paulo conseguiu quitar somente R$ 4,9 milhões desta dívida.

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No último ano, a pandemia de Covid-19 foi forte responsável por piorar o quadro financeiro do clube, que teve que, inclusive, cortar salários de jogadores e outros funcionários.


Mesmo com os cortes, despesas extras (como, por exemplo, os gastos para seguir o protocolo contra o novo coronavírus) e a ausência de público nos estádios foram fatores agravantes para gerar mais gastos e menos receita.

O documento do balanço financeiro do São Paulo em 2020, foi aprovado pelo Conselho Deliberativo em março deste ano e passou pela análise do Conselho de Administração.

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