Envolvido em uma grande polêmica após a detenção de Gabigol em um cassino clandestino - fato que chegou à Justiça -, o documentário "Predestinado", produzida pela Globo para homenagear Gabigol, do Flamengo , contou com um veto prévio acertado entre as partes: a vida amorosa do atacante.
Segundo informações divulgadas pelo UOL Esporte, o contrato entre atleta e emissora vetava que o material contivesse qualquer menção à vida amorosa do jogador. "É vedado que o DOCUMENTÁRIO aborde, trate ou mencione, mesmo que através de terceiro, de qualquer aspecto da vida amorosa do atleta ou mencione qualquer terceiro relacionado a esse assunto", aponta a cláusula 2.
Além disso, a reportagem também confirmou os valores envolvidos entre as partes. Pelo documentário, a Globo desembolsou R$ 250 mil ao próprio Gabigol, e mais R$ 37,5 mil à empresa 4Comm, que gerencia a carreira do atacante do Flamengo.
O valor pode aumentar, já que, em caso de licenciamentos futuros para outras emissoras ou serviços de vídeo, os lucros seriam divididos: 50% para a Globo , 40% para Gabigol e 10% para a 4Comm.
Na semana passada, o staff do atacante recorreu à Justiça para impedir que a Globo utilizasse em seu último episódio a detenção do atacante em um cassino clandestino de São Paulo, em meio a pandemia e as restrições impostas pelo governo da capital paulista. Nela, Gabigol e seus representantes acusaram a Globo de sensacionalismo e pediram que o último episódio fosse impedido de ir ao ar, sob pena de multa diária de R$ 2 milhões, porém, a ação não teve êxito.