A polêmica envolvendo o atacante do Flamengo Gabigol , que foi detido após ser encontrado em um cassino clandestino na Zona Sul de São Paulo , segue rendendo e deve ter novos desdobramentos.
De acordo com Fefito, colunista do Uol, o local do crime, montado em um estacionamento na zona de sul de São Paulo e que contava com uma estrutura luxuosa com bar, restaurante e área vip, teria uma filial operando em Alphaville, na região metropolitana de São Paulo, há cerca de um ano.
Ainda segundo o colunista, apesar das casas de jogos de azar serem proibidas de operar no Brasil desde 1946, o local seria frequentado por um "jurado de reality show gastronômico, bem como um cantor sertanejo e um deputado federal", cujos nomes não foram citados na matéria.
Gabigol, que pediu desculpas pelo ocorrido e se reapresentou nesta segunda-feira ao Flamengo , alega que teria ido ao local pela primeira vez e só para jantar com amigos.
Em entrevista ao Lance!, o deputado Alexandre Frota , responsável pela denúncia falou sobre o momento da abordagem e a forma que o atacante, que teria sido arrogante com os policiais , foi encontrado.
- Chamou a atenção a presença do Gabigol. Eu não esperava. Eu sou Flamengo e ele é um dos ídolos, óbvio que chamou a atenção. Ninguém esperava, porque nós não fomos lá por causa do Gabigol ou por ser um cassino. Até então, as denúncias que chegaram para mim e para o GARRA era de que estava acontecendo uma festa LGBT na boate - contou Frota, que relembrou o momento:
- Depois de 40 minutos é que encontramos o Gabigol escondido debaixo de uma mesa, com um terno branco na cabeça e duas mulheres na frente dele, mais dois amigos, o que impedia qualquer pessoa de ver.
Frota, que chegou a divulgar um vídeo em suas redes sociais expondo toda a situação, ainda relevou ao L! como foi o momento exato quando o artilheiro camisa 9 foi descoberto agachado nas mesas do camarote. Ele conta ter acalmado o atleta.
- O Gabriel ficou muito nervoso e alterado. Eu conversei com ele, tentei acalmar ele. O policial pegou ele embaixo da mesa, mandou ele levantar, tirar o paletó da cabeça e perguntou: "Qual seu nome?". Ele respondeu Gabriel. O policial perguntou o sobrenome dele e o Gabigol disse "Gabriel Barbosa". Nisso o policial falou "Pode me acompanhar aqui". Foi isso que aconteceu - disse ele, que finalizou:
- Infelizmente foi uma cena que eu não gostaria de ter assistido. Agora, quero pedir que denunciem as festas clandestinas para a Polícia Civil, Procon, Polícia Militar, Vigilância Sanitária, no meu Instagram também. Não se pode fazer isso em um momento que estamos vivendo. É a falência da sociedade e o descaso com o próximo - falou Frota.