O polêmico apresentador da Rede Bandeirantes Milton Neves está envolvido em um caso de polícia. Isso porque, ele acusa um ex-funcionário de ser o mentor de um desvio que chegou a R$ 2,5 milhões e que teria sido feito por meio de notas fiscais sem comprovação de serviços prestados. A informação foi revelada pela revista Veja São Paulo. O processo corre em segredo de Justiça.
O acusado é Evandro Cesar Cesarino Ribeiro, que foi gerente na empresa de publicidade Terceiro Tempo por mais de duas décadas. De acordo com a Veja, ele foi indiciado pela Polícia Civil em 29 de janeiro por furto qualificado, abuso de confiança e concurso de agentes. Diante da investigação, ele teve a quebra de seu sigilo bancário decretada.
Para piorar, a quantia desviada pode ser ainda maior, por conta de indícios de saques indevidos e pagamentos com cheques que contêm assinaturas supostamente falsas. Dois funcionários que trabalham com Ribeiro admitiram o crime, foram indiciados, entretanto, agora estão ajudando Milton Neves na obtenção de provas.
Em nota enviada ao para o Portal UOL, o advogado de Ribeiro, Carlos Alberto Cruz, falou sobre o caso. "A estória contada nesta infame denúncia vem perdendo força a cada instante. Cabe esclarecer que o Sr. Evandro foi um funcionário dedicado durante mais de duas décadas e sempre trabalhou para o Sr. Milton Neves com honestidade e dedicação. O Sr. Milton Neves não só sabia dos pagamentos efetuados à empresa de Evandro como foi dele a ideia que ele administrasse seus imóveis, pagando a ele o mesmo que pagava à antiga administradora. Além disso, (Ribeiro) cuidava de toda a parte administrativa da empresa e vida pessoal do Sr. Milton Neves e, para este fim, recebia o seu salário registrado como funcionário", acrescentou.
Sobre os valores que teriam sido furtado, o advogado aponta que cabe agora ao apresentador "provar em juízo as suas alegações".
Já o advogado de Milton Neves, Sergei Cobra Arbex, aponta que o interesse do apresentador não é monetário. "O interesse do Milton Neves no caso não é monetário. Ele só quer que a justiça seja feita. O caso agora está nas mãos do Ministério Público, que fará a avaliação do caso e decidirá sobre os fatos", apontou.