Dedé está livre no mercado. O juiz Fábio Gonzaga de Carvalho, da 48ª Vara do Trabalho, concedeu, nesta segunda-feira, uma liminar que garantiu a rescisão do contrato do zagueiro com o Cruzeiro . A decisão informa que o clube mineiro não questionou à reclamação de Dedé sobre os atrasos no repasse do FGTS, o que permitiria a rescisão do contrato de trabalho.
Longe dos gramados desde outubro de 2019, Dedé acionou o Cruzeiro na Justiça do Trabalho para antecipar o fim do vínculo com validade até o fim de 2021. Além do pedido de rescisão indireta, negado pela Justiça no início de janeiro, o zagueiro cobra mais de R$ 35 milhões da Raposa.
O Cruzeiro, em respostas aos pedidos de Dedé, havia solicitado a extinção do processo, sem a resolução do caso. A defesa do zagueiro acumulava decisões desfavoráveis no processo. Na última, teve o mandado de segurança indeferido e condenado a pagar R$ 277.813,33 pelas custas processuais.
Na petição, a defesa de Dedé revelou que o jogador não recebe há dez meses o salário de R$ 750 mil, dividido em R$ 300 mil mensais (direitos de imagem) e R$ 450 mil mensais (salário fixos na carteira), além de mais quatro meses o depósito do FGTS.