O volante Jobson é desfalque há seis partidas do Santos desde que precisou operar o joelho, e deve ficar fora dos gramados por pelo menos sete meses. A última partida do camisa 8 antes da lesão foi justamente na última vitória da equipe, contra o Botafogo em 17 de janeiro, entrando no intervalo, atuando 46 minutos ao substituir Lucas Braga na vitória por 2 a 1.
Coincidentemente, desde a saída de Jobson, os resultados preocupam o torcedor santista que vê a equipe somar 4 derrotas e 2 empates, incluindo a derrota na final da Libertadores contra o rival Palmeiras. Analisando a Série A, a diferença do aproveitamento do time sem o volante é gigantesca. Com Jobson, são 19 partidas, 11 vitórias, 3 empates e apenas 5 derrotas, com aproveitamento de 63% de pontos conquistados. Sem ele, são 15 jogos, 8 empates, 6 derrotas, e apenas uma vitória, somando ao todo apenas 23% de aproveitamento dos pontos.
O volante vinha tendo uma função mais avançada, como meia-atacante, fazendo, inclusive, o gol da vitória no clássico contra o São Paulo. Jobson também teve papel importante no setor defensivo, estando entre os 5 melhores do time em desarmes (28) e interceptações (27). Um ponto que faz falta na equipe de Cuca são os lançamentos e as viradas de jogo que Jobson fazia para dar opção de ataque a equipe santista. No campeonato, o volante acertou impressionantes 83 lançamentos e lidera o quesito entre os meios campistas, ficando em segundo no geral do time, atrás apenas de Luan Peres (86), embora já esteja sem jogar há 6 jogos.
A expectativa é que Jobson volte aos treinos em julho, no final da sua recuperação pela lesão. O Santos volta à campo no sábado, dia 13, contra o Coritiba,
às 19h, na Vila Belmiro.