Disputada desde 1960, a Libertadores teve somente três finais entre times do mesmo país. Duas delas entre equipes do Brasil. No próximo sábado, às 17h, no Maracanã, Palmeiras e Santos farão o quarto embate caseiro que vai definir o campeão do torneio.
Em 2005, o São Paulo venceu o Athletico na primeira final desse tipo. No ano seguinte, foi a vez de o time tricolor perder do Internacional. A Conmebol chegou a instituir, entre 2007 a 2016, uma regra para evitar decisões entre equipes do mesmo país, forçando confrontos entre elas até as semifinais. A entidade, porém, voltou atrás em 2017. No ano seguinte, Boca Juniors e River Plate brigaram pelo título.
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Em 2005 e com um placar de 4 a 0, no Morumbi, o São Paulo se tornou o primeiro brasileiro a conquistar o tricampeonato do torneio — feito que seria alcançado depois por Santos e Grêmio. No jogo de ida, houve empate por 1 a 1, no Beira-Rio, em Porto Alegre — o clube paranaense não pôde jogar em seu estádio porque ele não atendia à capacidade de público exigida pela Conmebol para uma final.
Então campeão e em busca de seu quarto título, o São Paulo era considerado favorito na final da Libertadores de 2006 diante do Internacional. Na partida de volta, o Inter tinha a vantagem do empate para ser campeão e o 2 a 2 garantiu a festa dos colorados.
Em 2018, o título foi decidido no estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid, na Espanha, entre River Plate e Boca Juniors.
Depois de um primeiro confronto acirrado em La Bombonera, em que as equipes empataram por 2 a 2, a partida decisiva seria realizada no Monumental de Núñez, em 24 de novembro.
Mas, o ônibus que levava a delegação do Boca foi apedrejado no caminho do estádio e a Conmebol teve de adiar a final. Depois de muita briga nos bastidores, o River fez 3 a 1 e comemorou o quarto título.