O jornalista Alê Oliveira , comentarista do Esporte Interativo e do programa Estádio 97 , está sendo acusado de violência doméstica por sua ex-mulher, Tereza dos Santos.
Segundo uma reportagem do Uol, a sua ex-companheira registrou seis boletins de ocorrência contra o ex-marido, de quem se separou em maio deste ano. O mais recente foi registrado em junho, e que se tornou uma ação, que está em segredo de Justiça.
No B.O, Tereza afirma à polícia que sempre viveu um relacionamento abusivo e relata ter sido ameaçada pelo comentarista, que teria lhe dito que “não tem nada a perder”, além de ter ameaçado a colocar na cadeia.
O jornalista, por sua vez, alega que os boletins de ocorrência são visões unilaterais de uma relação que teve “ofensas verbais mútuas”.
“Não sou santo, como nenhum santo há na relação que tive – e que se desfez. O término do meu casamento me fez demonstrar que meu relacionamento não foi saudável, mas claramente houve excessos de ambos os lados. Boletins de ocorrência devem ser vistos como são: relatos unilaterais interessados. E, nesse ponto, há desses boletins lançados tanto contra mim que nunca foram para frente, assim como há outros por mim registrados contra minha ex-esposa. Afirmo que nunca houve agressão física ou ameaça disso – mas sempre agressões verbais mútuas, quase sempre por questões financeiras e ciúmes”, disse.
Vale lembrar que, nesta semana, Alê usou suas redes sociais para afirmar que estava impedido pela ex-esposa de ver sua filha de 12 anos de idade. Em resposta, a filha de Tereza de outro casamento, Lais Adriane, usou as plataformas digitais para alegar que é a filha do comentarista que não quer ver o pai e também mostrar supostas "provas" do relacionamento abusivo do ex-padrasto.
Uma delas é uma troca de mensagens entre o ex-casal. Nela, Alê trata a mulher de forma agressiva. “Vai tirar foto pelada vai, puta burra. Não entende nada que falo ou escrevo”, diz uma das conversas. “Impossível uma pessoa ser tão jumenta assim. Só pedi a porra do carinho", disse.
A ex-enteada do comentarista também postou áudios do ex-padrasto. "É o seguinte, se você não colaborar com as coisas da casa, não quero ninguém mais em casa. Não quero gato, não quero porra nenhuma. Você tá ouvindo o que tô falando? Tá ouvindo bem o que tô falando né? Se não já vou dar a primeira sangrada, já vou dar hoje mesmo. É só uma mensagem e acabou", disse em um deles.
Em justificativa, o comentarista afirma que o termo "sangrada" significa apenas que estabeleceria restrições nos gastos da família.
Você viu?
Diante da ocorrência, Tereza conseguiu em junho deste ano uma medida protetiva contra o ex-marido, que está proibido de aproximar a menos de 300 metros da ex-mulher, bem como de contatá-la por qualquer meio, inclusive no local de trabalho. Em decisão, a juíza Ana Paula Vieira de Moraes diz que "os fatos narrados são graves e vislumbra-se a possibilidade de reincidência, uma vez que não é a primeira vez que a vítima tem sua integridade física atingida pelo réu".
Confira a nota oficial enviada por Alê Oliveira sobre o caso :
"É sabido que, nesta semana, surgiram nas redes fatos expondo a mim e à minha família, contendo informações parciais sobre o meu divórcio.
Não sou santo, como nenhum santo há na relação que tive - e que se desfez.
O término do meu casamento me fez demonstrar que meu relacionamento não foi saudável, mas claramente houve excessos de ambos os lados.
Boletins de ocorrência devem ser vistos como são: relatos unilaterais interessados. E, nesse ponto, há desses boletins lançados tanto contra mim que nunca foram para frente, assim como há outros por mim registrados contra minha ex-esposa.
Afirmo que nunca houve agressão física ou ameaça disso - mas sempre agressões verbais mútuas, quase sempre por questões financeiras e ciúmes.
Áudios parciais que vazaram foram descontextualizados de quando e como foram falados, em uma covarde tentativa de sugerir agressões físicas e/ou ameaças. Em um deles, quando no início do processo de separação afirmei que iria separar as contas correntes do então casal, utilizei o termo de efetuar uma "sangria" (termo comum a qualquer comerciante que se refere ao procedimento de retirada não programada de dinheiro do caixa). A discussão era, como sempre, financeira e a interpretação dada a isso é um factóide.
Retirado do seu contexto, a colocação nas redes sociais foi manobra estudada e bastante maliciosa para sugerir uma realidade que jamais houve. É uma atitude de desespero face ao calor de um litígio judicial que está em curso.
Meu carro foi, recentemente, riscado (com imagens que comprovam o fato e devido registro junto autoridade policial); compras foram feitas sem utilização utilizando mecanismos de segurança de meu cartão de crédito (o que já foi objeto de registro policial e terá consequências); áudios de ameaças foram enviados para mim; mas isso é matéria para ser entregue aos tribunais.
Desde a tomada de iniciativa de me divorciar, passei a ser atacado de todas as formas, mas o que pegou, mesmo, foi a manobra de me afastar de minha filha. Utilizar uma adolescente como moeda de barganha é algo absolutamente condenável.
Por isso o meu justo desabafo. A questão patrimonial não deveria interferir na relação pai x filha. Mais uma vez deixo claro: absolutamente todos os relatos de agressões que teriam feito jamais sugerem quaisquer violências físicas, senão ALEGAÇÕES de ofensas verbais - que sempre foram MÚTUAS. O único elemento que possa sugerir isso foi tirado de um contexto de discussão sobre gastos e finanças pessoais. É uma covardia e um discurso que "joga" para as redes sociais.
Todas as denúncias não se converteram em qualquer processo, com exceção da feita recentemente, que está em curso e será respondida.
As redes sociais estão repetindo uma briga de casal que ocorre como desdobramento do divórcio e com a discussão sobre a guarda e visitação com minha filha. Estou em desconstrução e cometi alguns excessos, até em razão das circunstâncias deste fim de relacionamento que resumo acima.
Encaminho para publicação, com essa nota, inúmeras imagens de postagens feitas pela minha ex-esposa me tendo como exemplo de marido, pai e padrasto, tirada de momentos felizes que vivemos. Tempos em que, por vez ou outra, tivemos desavenças e boletins de ocorrência e percalços, tirados de ânimos exaltados.
Eu torno a desabafar: sinto falta de minha filha e nunca deixarei de lutar contra todas as forças que tentam (e conseguem) afastá-la."