O vice-presidente de futebol do Internacional, Alessandro Barcelos, afirmou após a derrota do clube para o Fortaleza por 1 a 0 no Castelão, com gol de Felipe, que o clube mandante tinha 'mais de 80 pessoas' apoiando a equipe durante a partida realizada na noite deste sábado, com portões fechados devido a pandemia. Segundo o clube cearense, todos os protocolos da CBF estão sendo seguidos nos jogos realizados no Castelão.
O dirigente do Internacional disse ainda que esses supostos torcedores do Fortaleza pressionaram a arbitragem a não marcar pênalti no meio-campista argentino Damián Musto, do Inter, em lance que chegou a ser checado pelo VAR, mas não teve a penalidade confirmada.
Com a derrota sofrida, o clube gaúcho perdeu a liderança da Série A para o Atlético Mineiro de Jorge Sampaoli, que bateu o Atlético Goianiense por 4 a 3 em Goiânia, no Estádio Olímpico. O Inter estacionou nos 20 pontos, enquanto o Galo, que tem um jogo a menos que o Colorado, foi a 21. Com a vitória no Castelão, o Fortaleza chegou a 15 pontos e acordou neste domingo (20) na 8ª posição, que ainda pode ser perdida após a sequência de jogos da 11ª rodada do Brasileirão.
"Não jogamos bem e perdemos. Aliás, infelizmente a arbitragem hoje foi ruim, para não dizer mais. O pênalti foi pênalti, no mínimo igual ao pênalti do Rodinei, a arbitragem foi ao VAR e tomou uma pressão aqui. Um jogo sem coordenação maior da CBF. Tinha mais de 80 pessoas nas arquibancadas do Fortaleza e isso é inadmissível", disse Alessandro Barcelos, vice de futebol do clube gaúcho em coletiva após a derrota.
Em nota publicada nas redes sociais após a acusação do dirigente do Inter, o Fortaleza diz que "vem cumprindo com todo o protocolo estabelecido pela CBF em dia de jogos. Reiteramos ainda que seguimos rigorosamente o protocolo do Governo do Estado, além das diretrizes da CBF com o acompanhamento direto da diretoria responsável. A relação com todos que trabalham em dia de jogos é enviada para a CBF e conferida atentamente na checagem que acontece na Arena Castelão para a distribuição dos crachás de acesso".