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Jorge Jesus durante teste do Flamengo
Reprodução / Flamengo
Jorge Jesus durante teste do Flamengo

Iniciando sua quinta semana de treinos após o retorno das atividades no Ninho do Urubu, o Flamengo aguarda o retorno dos jogos. O Carioca já pode ser retomado nesta semana , em decisão que será tomada nesta segunda pela Ferj.

O técnico Jorge Jesus , em participação na "Live do Mengão" realizada domingo, no Maracanã, avaliou o cenário e as consequências da paralisação do futebol brasileiro por conta da pandemia do coronavírus - que vitimou mais de 43 mil pessoas no Brasil segundo os números do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde até a manhã desta segunda.

Apesar de ser um dos clubes que voltou aos treinos há mais tempo no Brasil, o técnico português acredita que a parada será prejudicial ao time do Flamengo .

- O Flamengo estava no caminho certo para a hegemonia no futebol brasileiro. Essa pandemia foi muito ruim. (Jogar sem público) Acaba por mudar o plano técnico e tático. Quando entra em um estádio com 70 mil pessoas te dando força, tende a te levar para a vitória. Temos que fazer um trabalho mental, eles precisam estar preparados para a realidade. Pena que o gramado (do Maracanã) não esteja em condições para fazermos um teste - avaliou o Mister.

O Flamengo adotou rígidos protocolos de higiene e segurança no Ninho do Urubu, como a redução de 80% do estafe e proibição do uso da academia e refeitório, por exemplo. Além disso, atleta, comissão técnica e profissionais envolvidos no dia a dia do CT são testados regularmente pelo departamento médico. O Mister, por exemplo, já foi testado 16 vezes, revelou no evento.

Para Jorge Jesus, o clube tem lidado com a ameaça do vírus da melhor forma possível e deve servir de exemplo para outros setores da sociedade, inclusive.

- Temos que ter respeito, mas não podemos ter medo do vírus. Se formos disciplinados, vamos conseguir vencer. É preciso ter três coisas que no Brasil não há muito: testar, isolar e prevenir. O Flamengo foi atacado porque queria voltar a treinar e muitas pessoas estavam morrendo. Mas sabíamos o que estávamos fazendo. Fui testado 16 vezes, mas nem todas as pessoas têm esse privilégio. Meu porto seguro é o CT. Fizemos uma população controlada. O clube deve servir de exemplo até para as empresas - avaliou o técnico do Fla.

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