Um dirigente do Botafogo apareceu nas investigações do Ministério Público Federal sobre desvios na área da saúde no Governo de Wilson Witzel (PSC). O gerente jurídico do Alvinegro, Aníbal Rouxinol Segundo , teve escritório de advocacia vinculado a um contrato de R$12 milhões suspeito de fraude. A informação é da coluna Painel, da Folha de São Paulo, desta segunda-feira.
Leia também: Ídolo do Botafogo começa a morar no Retiro dos Artistas e agradece a torcida
Na representação do MP, a empresa Speed, contratada pelo Estado do Rio para distribuir medicamentos e agora suspeita de fraude, apresentou como endereço de e-mail o da banca Rouxinol & Rivera. O local no Centro da capital tem o endereço registrado no CNPJ do dirigente alvinegro. Lá também trabalha o pai de Segundo, Aníbal Rouxinol.
Leia também: Vice-presidente do Botafogo detona Yaya Touré:
Procurado pelo jornal, Rouxinol Segundo alegou nunca ter ouvido falar da Speed e disse não ter qualquer relação com a empresa suspeita, assim como seu pai. De acordo com o dirigente, alguém teria pego o endereço de e-mail do escritório de advocacia nos registros do Ministério da Fazenda e usado indevidamente. Ele também afirmou que o endereço físico mencionado está desatualizado.
O gerente jurídico do Botafogo explicou, ainda, que criou a empresa jurídica somente para receber os pagamentos do clube, onde trabalha em regime de dedicação exclusiva. Por não ter escritório próprio fez o registro com o endereço do comercial do pai.