Carlos Eduardo atrai grandes clubes brasileiros
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Carlos Eduardo atrai grandes clubes brasileiros

O meia Carlos Eduardo, ex-Fluminense, Porto e atualmente no Al Hilal, da Arábia Saudita, se tornou o sonho de consumo de quatro grandes clubes brasileiros durante a pandemia, porém, não deve retornar ao país, pelo menos nesse momento.

Segundo apurado pela reportagem do iG, a possibilidade de ter o jogador “de graça”, já que seu contrato no mundo árabe termina no próximo dia 30 de junho, movimentou as diretorias do Corinthians (por meio de um intermediário), Flamengo, Grêmio e Athletico-PR, que buscaram informações sobre o interesse do atleta em retornar ao Brasil. 

Apesar de não fechar as portas por aqui, segundo pessoas próximas ao negócio, Carlos Eduardo, hoje com 30 anos, tem na mesa uma “boa” proposta de renovação com o Al Hilal, além de outras duas ofertas internas para mudar de time, que devem ser confirmadas assim que ocorrer a abertura da janela. 

Diante das incertezas que rondam o futebol brasileiro, da contenção de despesas dos clubes e também mediante a desvalorização do real frente a outras moedas, a prioridade do atleta, no momento, é seguir na Arábia por “pelo menos mais dois ou três anos”, segundo uma fonte ouvida pela reportagem. Diante desse cenário apresentado, as sondagens dos brasileiros não evoluíram para propostas e o staff do jogador tem o pensamento de só voltar a conversar com times nacionais após esgotar todas as possibilidades no mundo árabe.

Carlos Eduardo chegou ao futebol europeu em 2010 e se destacou pelo Estoril e o Porto, ambos em Portugal. Logo depois, foi emprestado ao Nice, da França. Ídolo do clube árabe, onde está desde 2015, fez 142 jogos com a camisa do Al Hilal. Também foi campeão duas vezes e vice em outras duas oportunidades. Além disso, é o maior artilheiro estrangeiro da equipe, com 74 gols. Na atual temporada, fez 22 jogos e 12 gols. No Brasil, o jogador tem passagens por São Bento-SP, Desportivo Brasil-SP, Ituano-SP, Prudente e Fluminense. 

Recentemente, o meia, que é natural de Ribeirão Preto, foi escolhido como o terceiro melhor jogador do Mundial de Clubes, vencido pelo Liverpool. O meia ficou atrás somente de Salah, artilheiro do time inglês, e Bruno Henrique, do Flamengo. Na competição, o brasileiro marcou um gol e deu também uma assistência. Ele foi as redes justamente contra o time carioca, que, no segundo tempo, virou a partida e se classificou para final, ao vencer por 3 a 1. Sediado na capital Riad, o Al Hilal conseguiu a classificação para o mundial com a conquista da Liga dos Campeões da Ásia.

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