Ex-presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá pagou, com o cartão corporativo do clube, uma conta no valor de 565 euros (R$ 2.642 na época) durante uma visita a uma casa de "entretenimento adulto" em Portugal, em 2018. Segundo ele, o valor foi pago em uma reunião com dirigentes para tentar sacramentar a venda do volante Lucas Silva.
"Lá em Portugal, assim como no Brasil, tem casa noturna que tem nome fantasia tal, e na atividade da empresa é outro. Foi um restaurante que nós fomos, com um dos maiores empresários do mundo. Fomos jantar. Deve ter sido R$ 500, R$ 600, R$ 1.000. Não é isso. Éramos, num total, três brasileiros, mais uns três portugueses. Estávamos lá (na Europa) tentando vender jogador e trazer o Lucas Silva, que veio até de graça para nós. É restaurante", disse Wagner ao "Globo Esporte".
Wagner negou que o dinheiro tenha sido usado com garotas de programa: "Ele funciona como restaurante. É um dos bons restaurantes que temos lá. Fomos lá jantar, foi uma recepção dada, e depois fomos embora. Quando você entra no restaurante, você não lê o contrato do restaurante, você não vê a atividade dele. Pode ser que à noite tenha música, tenha shows, aí eles colocam lá. Eles colocam tudo que pode ter, mesmo que não façam. Os gastos foram só com comida. Se você fosse ver na Europa, uma mulher (de programa) lá é mil dólares, dois mil dólares. Foi só comida. Só um jantar", completou.