Depois de reunião na tarde desta quinta-feira, o São Paulo
decidiu suspender o contrato do goleiro Jean
, conforme nota oficial divulgada no começo desta noite. A conclusão foi tomada após encontro entre representantes do clube e do jogador. Dessa forma, os salários deixarão de ser pagos e, por ora, não haverá uma demissão por justa causa. A prática tem valor por determinado período de tempo até que outra forma seja encontrada.
Leia também: "Vai corrigir o erro jogando", afirma Fernando Diniz sobre Arboleda
Confira o que diz o texto publicado no site oficial do clube:
"O São Paulo Futebol Clube comunica que nesta quinta-feira (9) firmou a suspensão do contrato de trabalho do atleta Jean Paulo Fernandes Filho.
O contrato permanecerá suspenso até 31 de dezembro de 2020, período durante o qual o atleta poderá exercer atividades por outras agremiações em condições já estipuladas. Caso o jogador não seja contratado por um outro clube durante este período, o São Paulo Futebol Clube poderá decidir pela rescisão de contrato ao final deste ano de suspensão".
A questão é que uma demissão por justa causa, neste momento, obrigaria o clube a pagar ao atleta todos os valores referentes ao contrato
, que é válido até dezembro de 2022. No entender do Tricolor, isso está fora de questão, pois seria descabida uma saída remunerada diante do ocorrido.
Como diz a nota, Jean poderá atuar por outros clubes durante esta temporada, enquanto seu contrato estiver suspenso. Caso não encontre interessados até o final de 2020, poderá haver a rescisão com o jogador.
Jean foi acusado de agredir sua mulher enquanto passavam férias em Orlando, nos EUA. Por lá, chegou a ser preso e foi libertado em uma audiência de custódia, mas continua respondendo o processo na justiça americana. Na época, o São Paulo
já havia decidido romper com o jogador, mas iria esperar o retorno das férias para tomar medidas cabíveis.