O goleiro Bruno teve seu contrato com o Poços de Caldas rescindido 23 dias após suas apresentação e estreia pelo clube mineiro, de acordo com a Folha de São Paulo. O atleta, que foi ovacionado em campo, disputou apenas uma partida pelo time, no dia 5 de outubro.
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Para poder assinar o contrato, o goleiro Bruno conseguiu uma progressão ao regime semiaberto. Ele cumpre pena pelo assassinato de Eliza Samudio, em 2010. O corpo da mulher nunca foi encontrado.
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De acordo com o presidente do Poços de Caldas , Paulo César da Silva, a decisão da rescisão foi um acordo dos dois lados. “A gente não consegue contar com o atleta . É complicado, entendeu? Em 60 dias de contrato, ele jogou 45 minutos, a Justiça não libera para ele treinar. É uma coisa que se torna difícil para o clube, você manter um salário alto de um jogador do nível dele para não usar”, afirmou à Folha. Ele também disse que o salário de Bruno é o mais caro do elenco.
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Segundo o Paulo César, a Justiça não deixou o goleiro Bruno treinar em Poços de Caldas e jogar com o time em cidades vizinhas. Tanto, que a estreia do atleta foi adiada por questões legais.