Quase três anos após a tragédia do voo da Chapecoense, o debate sobre a falta de pagamento às famílias das vítimas, por parte do seguro, segue sem acordo. Nesta quinta-feira, em audiência realizada no Senado para tratar do tema, o senador Romário não poupou críticas ao representante da seguradora BISA, Alex Stovold, que estava presente na reunião.
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“Isso aqui não é brincadeira. Nunca ajudou em porra nenhuma. É dissimulado e surdo. O que as famílias estão passando não é justo. Elas precisam receber. Nós juntos temos que interceder ao governo, uma solução precisa feita. Desculpa a palavra, mas é 171”, disparou Romário .
Além de Romário e o representante da seguradora, também estiveram na audiência os senadores Jorge Kajuru e Leila, advogados e familiares dos sobreviventes e Ricardo Albacete, dono da Lamia-Venezuela , que marcou presença por conferência de vídeo. A reunião foi chefiada pelo senador Nelsinho Trad.
Impasse
Por contrato, as vítimas deveriam receber o valor de US$ 300 milhões. A seguradora , no entanto, argumenta que o local em que aconteceu o acidente, na Colômbia, não estava incluído na apólice .
Na próxima terça-feira, acontecerá uma nova reunião, desta vez com a presença do presidente Jair Bolsonaro , na tentativa de alcançar algum avanço em relação ao pagamento.